2.21.2006

"O Conquistador" - A. Roque


Se alguma dúvida existia que Guimarães sempre foi, para toda a nação, sinal de conquista, a última jornada dissipou-as.

Num momento difícil, a união dos vimaranenses em torno de um dos seus símbolos, para mais uma conquista, foi fulcral.

Guimarães não tem dúvidas, o Vitória é um dos seus símbolos.

A carreira desportiva do Vitória de Guimarães na presente época, recordou-me a época passada do S.C. Beira Mar, mas, enquanto, em Aveiro se acentuou o afastamento dos sócios e simpatizantes, em Guimarães, verificou-se o inverso.

É que em Guimarães não existe o clube da terra e o clube do coração, só existe o Vitória.

Guimarães é o berço da nacionalidade, tenho esperança que, seja também para as outras cidades, o exemplo da dedicação das suas gentes ao clube da sua região: é que em Guimarães não existem as casas dos “grandes”, eles não o admitem, quanto mais “as ditas casas” patrocinadas ou de iniciativa de altas individualidades locais.

O Guimarães e a sua massa associativa contribuem decisivamente para o aumento da competitividade.

Eu conheço o potencial do S. C. Beira Mar, se conseguirmos dar este salto que considero um claro sinal de desenvolvimento, repito, sinal de desenvolvimento, o Beira Mar vai ser uma referência no futebol nacional.

A Roque

5 comentários:

Anónimo disse...

Não é facil, Guimara~es é caso unico no nosso portugal, mas que bom seria os Aveirenses terem no nosso Beira o orgulho deles, e o Beira Mar como 1º e único clube do coração.

Vitor Peixoto.

Nuno Q. Martins disse...

100% de acordo com o teor e mensagem do post. Quantas e quantas vezes nas conversas que sempre tivemos eu referi isso mesmo... Conseguir a sensibilização e a mobilização da cidade e do concelho, das suas forças vivas, em torno do Beira-Mar é prioritário.

Mas não chega desejar que tal aconteça. É preciso trabalhar estruturadamente nesse sentido. Renovar a nossa motivação com as pequenas conquistas, pois a grande conquista não tem data definida e resultará do somatório dessas pequenas conquistas.

Se houve algo que eu sempre defendi, atendendo às particularidades sociais específicas de Aveiro, é que o Beira-Mar não se pode fechar à comunidade, não se pode reduzir aos sócios que actualmente tem.

O progresso tem custos e se queremos colher frutos no futuro, temos que semear no presente, o que requer, obviamente, investimento. E esse investimento traduz-se, essencialmente, em políticas de preços convidativos para trazer toda a gente ao futebol. Passa por o Beira-Mar afirmar-se no panorama nacional como um Clube diferente, uma referência, um exemplo, do qual a sua cidade se orgulhe.

A ideia de aumentar os preços do público geral para forçar as pessoas que querem ir ao futebol a tornarem-se sócias não é viável no actual contexto do futebol português em que, cada vez mais, as televisões ditam as suas regras.

O Beira-Mar não pode num futuro próximo ombrear com os "três grandes" em vitórias e sucessos desportivos, mas pode ganhar noutro factor em relação
á população aveirense, a sua proximidade. Quando estamos próximos de algo, quando esse "algo" entra no nosso quotidiano, começa inconscientemente a fazer parte das nossas vidas e, a dada altura, o Beira-Mar já está dentro de nós.

A questão da preferência clubística, na minha opinião, também não se centra no facto de se ter o BM como único clube do coração. Isso não é realista. No entanto, mercê do tal factor de proximidade, podemos torná-lo como o primeiro clube dos aveirenses. Ou seja, quando os interesses do Beira-Mar coincidirem com os interesses dos grandes, os aveirenses não terem dúvidas em apoiar o Beira-Mar. Se um dia conseguirmos isto, as gerações seguintes serão certamente muito mais Beira-Mar!

Um abraço.

Anónimo disse...

Vale mais uma jantarada, JÁ!
Joaqulm Sousa

Anónimo disse...

Bem que Aveiro merecia o apoio de todos,mas essa tarefa não é facil face ao panorama e economia do País.
Mas aveiro já mobilizou muitos adeptos, porque não novamente...

Anónimo disse...

E o petisco, sai ou não?! Gosma!
J. S.