12.18.2006

Boas Festas


A turma do Rua do Vento vem desejar a todos os beiramarenses e simpatizantes do clube um Bom Natal e um Próspero Ano Novo.

Esperemos que o ano entrante seja mais benevolente para o nosso Beira-Mar e que o "Pai Natal" nos deixe uns pontinhos preciosos no sapatinho !!

12.14.2006

A MINHA TÁCTICA

O meu próximo jogo é importantíssimo. Tenho que o ganhar.

Analisei vários jogos do adversário. Tem um plantel com muita qualidade e várias opções. O meu homólogo não é propriamente um técnico defensivo, joga normalmente o jogo pelo jogo.

Bem, tenho que armar a equipa para as transições rápidas, com processos defensivos bem delineados, as transições defesa-ataque assentes num trinco e um libero, pressão alta nos primeiros 30 minutos, pressão média até final da primeira parte e os processos ofensivos bem definidos. Também está previsto o plano B, ou seja, pressão baixa e futebol directo em caso de dificuldade. Estou com dúvidas quanto à táctica do losango ou da quadratura do círculo, já que a eficiência da posição dez depende do desempenho da posição seis.

OH!

O que eu quero mesmo é ganhar este jogo: vou jogar com uma defesa atenta, meio campo trabalhador e criativo e uma linha avançada esforçada. Organizados a defender quando não temos a bola e todos a contribuir para o ataque quando tivermos posse de bola.

Muito importante, vou jogar com doze jogadores contra apenas onze do adversário e espero que do principio ao fim.

Vamos apoiar o nosso clube.

A Roque

12.07.2006

FUTEBOL: DESPORTO DE INVERNO?








Recentemente o Sr. Lennart Johansson, presidente da UEFA admitiu a alteração do período de competição, ou seja, actualmente a competição desenvolve-se de Julho a Maio e a proposta é alterar para o período de Fevereiro a Novembro.

Só vejo vantagens:
1- Acabam, na competição nacional, as férias de Natal.
2- Passa a coincidir o ano económico com a época desportiva e o ano civil.
3- Relvados menos solicitados nas piores situações climatéricas.
4- Melhores relvados logo melhores espectáculos.
5- Actualmente com as transmissões televisivas os jogos são normalmente em períodos nocturnos e com temperaturas desagradáveis, logo menos público.
6- Poupança de energia. Sobretudo na formação, estes custos são significativos.

Não vejo inconvenientes significativos, muito pelo contrário, provavelmente vamos ter muito mais espectadores nos jogos. Duvido que os jogos da fase final dos campeonatos europeu ou mundial tivessem tanta assistência se disputados no Inverno.

A Roque

11.24.2006

Ventos de S. Roque # 24 - PLANTEL

RACIONALIZAÇÃO DE UM PLANTEL

Começo por confessar, que não sou treinador nem frequentei qualquer formação que me habilite a fundamentar esta opinião. O que quero exprimir resulta do conhecimento empírico resultante de dez anos de relva e balneário.

A constituição dos planteis, uns mais do que outros, resulta de uma influencia exagerada dos treinadores. Sendo os treinadores decisivos na constituição dos planteis, as opções resultam da sua concepção táctica e com uma influencia determinante dos empresários desportivos, sendo ainda mais complexo quando o mesmo empresário representa técnico e jogadores.

Porque é que isto é assim?
Os dirigentes não gostam muito de assumir responsabilidades nesta área. Isto percebe-se; se correr mal, o técnico não tem desculpa, logo as consequências são fáceis.
O treinador seguinte normalmente contesta o plantel que recebe. Claro, não é o dele, e, não é o do empresário dele, não utiliza o sistema do treinador anterior, etc.

Sei que não é fácil, mas os dirigentes têm que assumir as suas responsabilidades na formação da equipa. Os jogadores são os principais activos, logo uma responsabilidade acrescida na sua contratação, os treinadores são apenas um dos factores de produção, mais fácil de alterar e não são um activo.

Um plantel deveria ser constituído por 23 jogadores, 3 guarda-redes e 2 jogadores de campo para cada posição. No limite mais um polivalente, ou seja, no máximo 24.

Quanto aos guarda-redes, um deles deve ser recém-chegado da formação e se possível do próprio clube. No que refere a jogadores de campo e partindo do principio que as equipas jogam com 4 defesas, 3 médios e 3 atacantes, e que defendem quando a bola está com o adversário e atacam quando têm a bola, independentemente da táctica do trapézio, do losango, do circulo, do TM, do M/W, do 3x4x3 etc., o que o plantel deve ter, são dois jogadores para cada posição.

Decisivo para o futuro dos clubes, é os dirigentes assumirem as suas responsabilidades, isto é, contratarem 17 jogadores que maximizem o binómio qualidade/custo em função das disponibilidades financeiras e imporem, repito, imporem aos planteis uma cota mínima 6 jogadores provenientes da formação. Esta regra garante melhor qualidade, menos custo, maior rentabilidade e motiva a formação

Parece mas não é fácil.

A Roque

11.17.2006

PELO BEIRA MAR, SEMPRE (Parte X)

Dentro dos conceitos que considero mais importantes no desenvolvimento das qualidades moveis da formação do departamento do futebol juvenil do Sport Clube Beira Mar, é importante distinguir um marco para o Clube:

Programação
Organização
Controlo

Assim, começa um projecto de medidas a serem tomadas, numa filosofia de competência e conhecimentos de treino, social e cultural para a prática de futebol jovem. Nestas condições e outras, que me responsabilizaram concretizar no tempo, enquanto dirigente do Beira Mar para um verdadeiro Centro de Estágio e Formação (Academia), para encontrar a valorização nos diferentes níveis e melhoramentos em todas as vertentes da vida exigível que o Clube obriga, só é possível com o compromisso de todos e das todas as forças vivas da cidade.

Vem este artigo a propósito, das sugestões do Plano de Urbanização do Parque Desportivo de Aveiro, abertas até ao dia 27 do corrente mês, e do que foi feito no tempo enquanto como responsável, o trabalho de qualidade com a CMA, dos quais não podemos concluir por motivos de eleições para os novos corpos gerentes da colectividade, ao qual, apresento algumas sugestões para a actual Direcção:

º - Protocolo assinado entre a CMA e Beira Mar, contemplava até Julho de 2005, a entrega de três campos de futebol de 11 e três de 7, sintéticos e relvados para a prática de treinos seniores e escola de formação.

2ª - Como se encontra a mudança do departamento de formação para o Centro Estágio e Formação (Academia), no novo estádio, que ficou concluído com capacidade para 40 camas, um ginásio, um posto médico, Sala de convívio, três balneários, gabinete de director e secretaria.

3ª- Em que situação se encontra o Protocolo assinado entre o Beira Mar e CMA, sobre a construção da nova Sede do Clube, na Praça Dr. Joaquim Melo Freitas.

4ª - Qual a situação da eventual permuta com a CMA, do Pavilhão desportivo do Beira Mar, que houve o compromisso de construção e da escolha do terreno a designar para o efeito.

São algumas sugestões que deixo a quem de direito e no prazo acima estabelecido, defender exaustivamente as cores do nosso Sport Clube Beira Mar.

Óscar Paulo

11.10.2006

PLANO DE URBANIZAÇÃO DO PARQUE DESPORTIVO DE AVEIRO



PLANO DE URBANIZAÇÃO DO PARQUE DESPORTIVO DE AVEIRO
PROPOSTA

Decorre até 27 de Novembro o prazo estabelecido em edital para sugestões ao plano da zona envolvente ao estádio.
Enquanto dirigente do Sport Clube Beira-Mar remeti as minhas opiniões/sugestões para as diversas reuniões com os promotores. Agora como não tenho essa possibilidade, expresso-a publicamente e formalmente como sugestão à Câmara Municipal de Aveiro e ao Beira-Mar.

1-Introdução
Tive o privilégio de conhecer quase todos os projectos dos novos estádios. Não vou agora repetir que o programa executado não foi o que o Beira Mar defendeu, o que me motiva a opinar, é sobre as consequências de tal investimento e propor soluções. Uma das componentes mais estudadas e mais complicadas dos diferentes estádios era a forma do seu financiamento. Não conheci o “finance-project” do nosso estádio, mas do que leio na imprensa, esta infraestrutura pode penalizar a curto e médio prazos o desenvolvimento do concelho. Temos agora condições de minimizar as consequências.

2-Pressupostos
A CMA obrigou-se a realizar o centro de formação do SCBM (campos de treino) nos terrenos adjacentes ao estádio.
O SCBM só libertará os terrenos do antigo estádio quando o centro de formação estiver concluído.
Os actuais terrenos do antigo estádio custam diariamente ao município muito, muito, muito dinheiro.
A CMA comprometeu-se em disponibilizar um terreno para o novo pavilhão.
As acessibilidades são difíceis e factor de desmobilização.

3-Solução
O actual parque de estacionamento do novo estádio comporta uma infraestrutura que possibilita não só garantir mas até triplicar o actual estacionamento e financiar o centro de formação libertando os terrenos do antigo estádio para a CMA.
Aveiro não tem actualmente um centro comercial. Tem grandes superfícies com quatro ou cinco lojas. O Fórum não é um típico centro comercial.
Um centro comercial dinamizaria aquela nova centralidade, o estacionamento subterrâneo aumentaria em quantidade e qualidade.
O promotor deverá construir o centro de formação (campos relvado e sintéticos), executar o novo pavilhão do Beira-Mar bem como um novo viaduto a norte do actual com o objectivo criar melhores acessos.

Conclusão: É necessário estudar soluções que garantam a resolução de compromissos, que garantam sustentabilidade e com viabilidade. Reconheço dificuldades de concretização, no entanto, acredito que com o empenho das duas entidades esta ou outra solução serão necessariamente implementadas.

Nota: As sugestões sobre este plano devem ser dirigidas à CMA. Podem ainda deixar sugestões nos “comentários” que reencaminharei. (com sugestões, nome, morada, NIF).
A Roque

11.09.2006

E ai vem o Carvalhal


"Carlos Carvalhal começa hoje a treinar o Beira-Mar, três anos e meio depois de ter sido a bandeira eleitoral de Caetano Alves, candidato derrotado às eleições de 23 Junho de 2003 contra Mano Nunes.
Caetano Alves, que actualmente é responsável pelo departamento de marketing dos aveirenses, tinha nessa altura como seu aliado Artur Filipe, que agora é o presidente da direcção. O máximo responsável é quem decide, mas gosta de ouvir diversas opiniões.
Ouviu seguramente a de Caetano Alves, elemento que aprecia, especialmente, a área do futebol profissional. Aliás, é uma presença assídua nos treinos e, recorde-se, foi ele quem esteve no Brasil a tratar de um protocolo com o Atlético Mineiro no âmbito da contratação de Dedé, um jovem de 17 anos que joga nos juniores.(...)"
in O Jogo, 09-11-06

Esperemos que tudo corra bem ao novo técnico e que se comece em breve a ver a luz ao fundo do túnel.

11.07.2006

Inácio de partida....








E está confirmada a saída do "Mister" para outras paragens!!!

Lindo, lindo, para bem do nosso Clube, era ele levar alguns dos craques que trouxe, bem vendidos ao seu novo clube, para ajudar às finanças do nosso Beira Beira.!!! Se levar uns 6 ainda devemos ter jogadores para continuar a Liga...

11.02.2006

Ventos de S. Roque # 23 - Activos Escassos


A última assembleia-geral demonstrou que os nossos activos são escassos.

O principal activo do Sport Clube Beira-mar é os sócios. Tanto nesta reunião magna como nos jogos, a sua participação tem sido diminuta. É preocupante. Parece-me que a situação se agrava cada vez mais, mesmo sabendo que na época anterior se poderia encontrar explicação.

Quanto ao relatório e contas relativos à época 2005/06 e tal como tem sido hábito nos últimos anos neste clube, trata-se de um documento elaborado com rigor e que espelha a realidade. Sinceramente apenas não compreendi a necessidade de considerar como proveito as cotas não pagas. Em pouco beneficiou os resultados e não revela em meu entender clareza. Para mim tratou-se de um pouco de “batom” sem significado. São opções.

Perante isto o meu voto foi de aprovação.

Quanto aos resultados, confesso que não foram positivos nem eram os expectáveis. São preocupantes, no entanto, dois pontos deverão ser relevados:
- a direcção está a ser avaliada por um terço do seu mandato
- o mandato não foi fértil em facilidades

Já no que concerne a gestão, não existindo um plano e orçamento para a época, pelo menos disponível, ninguém com bom senso consegue analisar o nível de desvios face ao previamente estipulado, tornando-se inviável a avaliação do desempenho de gestão.

Os orçamentos deveriam ser aprovados em assembleia-geral.

Como beiramarense que sou, continuarei a acompanhar o clube ajudando naquilo que puder e rejeitando todo o tipo de sectarismo. Somos um clube pequeno, precisamos de todos. Crítico quando entender, mas sempre pronto a ajudar a desenvolver o clube. Sei quanto é difícil gerir esta instituição, sei quanta responsabilidade se exige dos dirigentes, sei que o que mais magoa quem dirige é a falta de reconhecimento do seu trabalho. Senti isso e só pelo facto de se disponibilizarem para esta tarefa, reconheço-lhe coragem.

Sinceramente o que mais me preocupa é termos poucos sócios e os poucos que temos alhearem-se completamente da vida do clube.

Os nossos melhores ACTIVOS são muito baixos.

A Roque

11.01.2006

Sobre a Assembleia Geral de ontem....











Há sensivelmente um ano atrás, escrevia um artigo sobre a última AG do nosso clube, convocada para tratar, nessa altura, da discussão e aprovação das contas de 2004/2005.
Ficou, então, a promessa de convocar uma outra AG para breve para tratar de “outros assuntos” como era vontade de alguns sócios, uma vez que a referida AG tinha apenas aquele ponto único na ordem de trabalhos.

Volvidos quase 11 meses, nova AG, novamente para discussão e aprovação de contas, desta feita de 2005-2006.

Pouco mais de 3 dezenas de sócios assistiram a este acto (se não contarmos com os elementos da Direcção), o que vem sendo, infelizmente, uma prática desta colectividade que merecia bem mais apoio dos seus associados. Mas, terça-feira “europeia”, futebol na TV, “lar-doce-lar”, véspera de feriado, “o estádio é longe”, enfim, um sem número de razões para não ir, para quem não se interessa pela vida de clube, em actos onde poderia ter “palavra” e prefere abdicar desta ou antes criticar em surdina na bancada ou café…

Mérito - e o meu louvor - para os que foram (e costumam ir) e viram uma Assembleia Geral bem conduzida, sem grandes taquicardias.
Excepção feita, na minha opinião, a uma escusada questão – e pior ainda, o comentário posterior – do Sr. José Cachide, e de um desabafo do Sr. Artur Filipe, presidente do Clube, em tom de reacção a um conjunto de questões e/ou afirmações do Eng. Mano Nunes, sobre as contas e a gestão da actual direcção. Talvez a forma como este último confrontou a actual direcção com alguns dados – costuma estar bem informado, diga-se – esteja na origem dessas reacções, mas até então, não se tinha “personalizado” a sessão.
Bom, conhecendo uns e outros, e os seus modos de reagir (confesso que o Sr. Cachide não conheço tão bem, mas merece toda a minha consideração) sei que todos o fazem para bem do Beira-Mar, na sua defesa e interesse.
Já estive “lá dentro”, enquanto vice-presidente da anterior direcção, e pelo que lá passamos, tenho e terei sempre total respeito por quem sacrifique a sua vida pessoal e profissional em prol deste Clube, sempre e quando seja verdadeiramente nesse sentido. Mais quando se envolva pessoalmente, a nível financeiro, avalizando créditos em benefício do Clube. Todos deveriam ter essa experiência para assim poderem avaliar o difícil que é estar numa direcção, mas também, estar de fora, receoso do futuro do clube, porque como o Dr. Caetano Alves disse, nesta AG, cada direcção toma as decisões que bem entender, e temos de as respeitar, concordemos ou não com elas. Assim seja e só espero que o Beira-Mar saia vencedor no meio das dúvidas que nos assolam a todos, certamente.

Mas o direito de ter receio, de ter dúvidas, também é legitimo e não posso deixar de apresentar as minhas, neste espaço de discussão – aliás, foi criado para este efeito– na qualidade de sócio activo e, espero, sem ser mal interpretado por ter sido já … parte de uma direcção anterior.

Assim, tenho que manifestar que me assustam os valores negativos apresentados, até porque neste relatório (como é lógico) não vinham os resultados dos meses entre um época desportiva e outra, nem dos primeiros meses desta época 2006/2007, que temo só terem agravado o cenário negativo.
E não o faço por serem apenas negativos (e gordos) mas porque não vejo como se poderá inverter esta situação por algumas razões simples:

a) Não tendo o clube grande património para alienar (e realizar liquidez) – facto que faz parte da história deste clube que nunca foi muito “rico” neste ponto – restar-nos-iam proveitos realizados com a venda – em Dezembro ou final da época - do nosso principal activo: o plantel sénior de futebol profissional.
E aqui mais pessimista tenho de ficar pois não vejo, com todo o respeito pelos profissionais em causa, nenhum “negócio da china” que possa render valores “simpáticos” para as finanças do clube (ainda para mais na situação em que estas estão). Vejo, segundo o relatório apresentado, um plantel de 36 atletas (teríamos de retirar da lista o Pavel mas creio que, entretanto, outros faltarão) – mas não encontro nenhuma(s) verdadeira(s) jóia(s) da coroa em termos de possível negócio.
Posso e espero, sinceramente estar enganado.

b) Temos a publicidade e é notório o esforço desta direcção em angariar clientes, logo, verbas por esta via.
Mas acreditem que, com excepção feita à receita provinda da Televisão ( e esta é só “visível” com o clube na 1º liga), os valores da venda da restante publicidade que o clube tem em carteira, é diminuta em relação ao que seria ideal (ou até justo, se pensarmos que é o clube mais representativo da região, senão da zona centro no geral).
A confirmar-se a questão levantada pelo Eng. Mano Nunes – se teria esta direcção já recebido os 1.500.000 euros relativos aos direitos de transmissão na totalidade, à cabeça e não em tranches mensais, como era feito no passado – então mais assustado fico.

Volto a perguntar-me onde se poderão então gerar receitas para equilibrar as contas.

c) Receitas com bilheteira? A assistência aos nossos jogos é proporcionalmente equiparável à assistência às AG’s do nosso clube, excepção feita para os jogos grandes e, mesmo estes, não são de casa cheia. Logo, os valores, no seu global e média, também não deverão encher o olho.

d) Receitas Extraordinárias? Quais? Oxalá…

Aguardo o futuro com algumas reservas – legítimas - mas esperando sinceramente que esta direcção saiba levar o barco a bom porto e que no final, no balanço da sua passagem pelo clube (seja de 1 mandato ou mais, não é isso que está em questão na minha reflexão) este tenha um saldo pelo menos equiparável ao que a anterior direcção deixou, que me permite dormir de consciência tranquila, porque tal como disse o Dr. Caetano Alves, todos temos modos diferentes de actuar, e por tal, sujeitos a criticas e interpretações distintas, mas o que nos move é a vontade de fazer o melhor pelo Beira-Mar. E essa foi sempre a nossa convicção enquanto direcção.

Que ganhe o Beira-Mar, e que os nossos Avisos À Navegação (da Rua do Vento) contribuam para que o barco chegue, de facto, a bom porto!!!

Saudações Beiramarenses,

André Apolinário

10.30.2006

Avisos à Navegação #13 - "Gerir com os pés"


A "pedido de muitas familias", o DR. João de Sousa finalmente publica um artigo seu, desta vez, analisando a apresentação de contas que vai ser hoje levada a AG.
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Durante meses fui um espectador atento da vida do Sport Clube Beira Mar, regozijando-me com as vitórias e entristecendo-me com as derrotas, e tendo sempre presente que os órgãos sociais eleitos para gerir o clube o foram pela vontade democraticamente expressa pela maioria dos sócios votantes, que lhes concederam um mandato para gerir a instituição com ponderação, rigor e bom senso.

Este entendimento levou-me a suspender a publicação de alguns desabafos neste blog, não descurando contudo um acompanhamento cuidado da gestão desenvolvida na componente económico-financeira nos últimos meses.

Como ponto prévio à análise acho fundamental relembrar os sócios, e existem muitos – esquecidos e/ou mal agradecidos, do trabalho excepcional desenvolvido pelas anteriores Direcções no período que decorreu entre 1995 e 2005, na gestão do Sport Clube Beira Mar. Relembro que tendo-se inicialmente evitado a bancarrota, se equilibrou posteriormente o clube em termos financeiros, tendo-se mesmo nas últimas seis épocas apresentado resultados positivos que somados totalizaram os 1.252.768,92 €.

Mas nem só os resultados positivos foram importantes, outros dados recolhidos no relatório de 2004/2005 evidenciam uma gestão criteriosa, equilibrada e consequente, elogiada por todos e pouco habitual no panorama nacional:

a) O Passivo atingia os 2.931.020,19 €, sendo 38% a médio e longo prazo (pagamento a mais de um ano);
b) O Activo atingia os 1.916.478,55 €, sendo 77% de dívidas de terceiros de curto prazo e de disponibilidades;
c) O endividamento à Banca cifrava-se somente em 472.000 €;
d) Os Capitais Próprios, que em 1999 eram de 1.787.009,60 € negativos, na época de 2004/2005 cifravam-se em 1.014.541,64 € negativos.

Passado um ano, e visando estabelecer um paralelo comparativo, analisei o Relatório e Contas do exercício de 2005/2006 e deparei-me com um documento claro e bem elaborado, onde se evidenciam os resultados de uma péssima gestão económico-financeira, que não desportiva.

Contudo ambas as coisas não se podem dissociar, e esse foi o principal erro protagonizado pela Direcção do Beira Mar. Não adequar os custos aos proveitos expectáveis, evidencia um comportamento de rico com rendimentos de pobre, em que o endividamento é a solução mais fácil. O Estado Português fez o mesmo durante anos, e agora sofrem-se os efeitos do tratamento.

Sem dúvida esta é a principal razão para o descalabro verificado. Podem invocar que tal facto resultou da descida da equipa profissional de futebol à Liga de Honra, mas relembro que na época de 1999/2000 o Beira Mar também desceu, e nessa época o lucro do exercício foi de 73.559,06 €.

Continuando a análise do Relatório de 2005/2006, entre a informação disponibilizada sintetiza-se a que reputamos de fundamental:

a) A apresentação de um prejuízo de 2.002.154,65 €, que deveria ser de 2.168.983,65 €, se utilizados os mesmos critérios de 2004/2005, conforme Parecer do Revisor Oficial de Contas;
b) O Activo atingia os 2.023.178,36 €, sendo 67 % de dívidas de terceiros de curto prazo e de disponibilidades, sendo estas inferiores aos valores verificados em 2004/2005;
e) O Passivo atingia os 5.039.140,00 €, sendo 23% a médio e longo prazo (pagamento a mais de um ano). Note-se que na época de 2004/2005 o Passivo era de 2.931.020,19 €, tendo este crescido de um ano para o outro em 72 %;
f) Os Capitais Próprios passaram a ser em 2005/2006 de 3.016.696,29 € negativos;
c) Os custos do exercício foram de 4.617.542,06 €, não adequadamente compensados pelos proveitos que atingiram somente os 2.623.007,37 €.

Face aos dados apresentados questiona-se como foi possível cumprir com os compromissos assumidos no decorrer da época. A resposta é perfeitamente perceptível no Balanço em 30 de Junho de 2006. O crescimento dos empréstimos contraídos junto de instituições financeiras, e registados como obrigações a pagar a menos de um ano, obviamente em nome do Beira Mar, mas caucionados, presumo, com avais pessoais dos Directores, atingem os 2.102.385,26 €. Igualmente os empréstimos de terceiros, penso de Directores, têm o valor de 667.495,55 €. Somados estes valores, eles atingem os 2.769.880,81 €, que somados aos restantes valores do Passivo, contribuem para o citado crescimento num ano de 72 %, e o consequente descalabro total na gestão financeira.

Durante anos, e enquanto o Eng.º Mano Nunes foi Presidente, o Sport Clube Beira Mar foi gerido com parcimónia, rigor e objectividade. Sabia-se o que se queria e conciliava-se a vertente desportiva com a económico-financeira. Neste ano, estragou-se todo o trabalho desenvolvido em dez anos, e hipotecou-se o clube a troco de uma miragem – a subida a todo o custo à Liga Bwin.

Diz o povo e com razão, que quem não tem competência não se estabelece. Assim, e como quem está a gerir são homens conhecidos por terem elevada liquidez, assumam as suas responsabilidades e não hipotequem o futuro do clube. Não pensem em lançar mão da constituição de uma SAD como medicamento para sanear financeiramente a instituição, pois os sócios não vão deixar.

Assim o espero!
João Sousa

Amizade

Um dos atletas do Sporting C. P. que tem uma ligação especial ao S.C.BeiraMar é o Marco Caneira.
O Caneira está ligado ao feito mais importante do S.C.BeiraMar: a conquista da Taça de Portugal.

O Marco Caneira sabe reconhecer também o quanto foi importante para ele a conquista deste titulo embora impedido de jogar a final.

Quero aqui manifestar o agradecimento pelo reconhecimento e carinho revelado por este atleta ao nosso clube e que ficou devidamente simbolizado neste jogo: ofereceu-me a camisola.

A Roque

PROTAGONISTAS

O jogo entre o S C BeiraMar e o Sporting C. P. foi fantástico.

Foi um dos jogos mais espectaculares que eu tive oportunidade de assistir.
Parabéns.

A moldura humana foi excelente, o publico também, as claques idem, muitos vip´s e até alguns viip´s, mas foram os jogadores das duas equipas os verdadeiros PROTAGONISTAS.

A. Roque

10.23.2006

Ventos de S. Roque # 22 - Liderança

A guerra de palavras entre os presidentes do SLB e do FCP ultrapassaram o admissível e são passíveis de processo de inquérito no âmbito da comissão disciplinar da LPFP.
É bem explícito o regulamento disciplinar.

Esta situação é demasiado grave e em nada dignifica os dirigentes em causa como implica prejuízo à indústria futebol, ou seja, a terceiros.

Em nenhuma liga profissional é admissível este tipo de atitudes.

O presidente da LPFP não pode fazer de conta que nada aconteceu, ou toma medidas ou perde capacidade de liderança.
A Roque

10.18.2006

Ventos de S. Roque # 21 - Arbitragem


PROFISSIONALIZAÇAO DA ARBITRAGEM

A profissionalização da arbitragem tem sido a bandeira que voluntariamente ou não, o presidente da LPFP mais tem mediatizado.
Ainda percebo que essa seja uma das bandeiras do Victor Pereira, enquanto presidente da comissão de arbitragem, embora nunca a tenha fundamentado.
Meu caro Hermínio Loureiro, a arbitragem não é um problema da liga. A arbitragem é sinónima de fractura entre os clubes. Deve, é ser feito um esforço, que todos agradecem, para que regresse rapidamente à FPF.

A LPFP tem muito mais assuntos com que se preocupar e que claramente se enquadram com o seu objecto: dinamização da indústria do futebol.
Mas quando se fala em profissionalização da arbitragem, do que se fala?
Dos honorários? Já são mais elevados que a média nacional.
Da exclusividade? Interessa aos árbitros com elevada qualificação?
Da reforma? Aos 45 anos?
Deixa de haver promoções e despromoções? Grupo de elite fechado?

Não se conhece um projecto, mas fala-se em profissionalização. Pretende-se falar em profissionalização ou em exclusividade?

Sou contra, mais do que a profissionalização ou melhor exclusividade de funções, já que se pode ser profissional em varias actividades simultaneamente, o mais importante é um código de conduta. Contudo deixo-lhe aqui uma proposta:

1- A FPF é uma instituição de utilidade pública.
2- A FPF pode utilizar a figura da requisição para o recrutamento de colaboradores.
3- A requisição pode ser anual.

Garantia de:
1-Vencimento adequado às funções.
2-Assistência social.
3-Regresso ao emprego de origem sem perda de direitos.

A. Roque

9.28.2006

Ventos de S. Roque # 20 - O Trigo e o Joio







As estruturas dirigentes do futebol em geral, e do futebol profissional em particular, têm sido drasticamente atingidas nos últimos tempos.
Estive no futebol cerca de dez anos. Tive e tenho orgulho de ter pertencido àquele mundo. Um mundo verdadeiramente fascinante e no qual conheci gente excepcional e tive a sorte de fazer alguns amigos.
É uma verdadeira paixão. Paixão que muitas vezes impede a utilização da razão na análise das situações. É essa mesma paixão que prolonga a presença dos mesmos nos mesmos lugares.
Acho que consegui ter alguma lucidez e sair quando me pareceu ser melhor para o meu clube, mas mesmo de fora tenho assistido a esta peça com enorme tristeza.
Actores que já representaram a grande nível, estão sem graça. Acho que todos agradecemos se saírem de cena.
É, no mínimo, estranho que alguns desses actores, rejeitem um inquérito no âmbito da competência dos órgãos jurisdicionais da liga no caso “apito”.
Estranho, que em função das notícias que cirurgicamente se vão dando a conhecer, os potenciais prejudicados, não exijam consequências no plano desportivo e até financeiro.
Interrogo-me quanto ao silêncio de muitos dirigentes, sobretudo dos clubes de menor dimensão. Não consigo perceber.
Soluções? A primeira decisão da nova direcção da liga e fundamentalmente do seu presidente, deve ser a de solicitar à comissão disciplinar um inquérito ao caso “apito dourado”.
Doa a quem doer. Exige-se verdade.
Não se trata de uma caça às bruxas, mas antes separar o trigo do joio.A Roque

9.13.2006

Ventos de S. Roque # 19 - Competência Vs Dependência


Eu abstive-me de comentar imediatamente as incidências que se verificaram no jogo, porque, normalmente, vejo as coisas com demasiada emotividade e poderia fazer uma análise incorrecta.

O desempenho da equipa de arbitragem foi excelente na primeira metade do encontro, repito excelente. Depois do intervalo foi exibido um cartão amarelo despropositado e no mínimo num acto de prepotência do senhor árbitro.

Após o primeiro golo do União de Leiria, o desempenho da equipa de arbitragem foi, no mínimo, arbitrário.

Como é possível esta equipa de arbitragem demonstrar competência até uma determinada fase do jogo e de seguida cometer erros sempre em prejuízo da mesma equipa?

A direcção do Beira-Mar já reagiu, e bem. Acho que poderia ir mais longe, participando à comissão disciplinar da liga o comportamento da equipa de arbitragem, requerendo um inquérito ao seu desempenho. Assim o senhor João Vilas Boas não ia uma semana para a jarra mas iria o tempo necessário ao inquérito. Provavelmente, esta seria uma das medidas, que rapidamente se implementaria e obrigaria no mínimo a saberem que, como em qualquer outra profissão, têm que justificar os erros.

Bem sei que isto tem consequências e não é assim tão fácil: o corporativismo na arbitragem é terrível.

Acresce ainda que na arbitragem existe o sentimento que o erro muitas vezes não penaliza mas antes compensa.

Se o árbitro revelou competência, como justifica depois arbitrariedades evidentes? Especulando um pouco diria que recebeu um telefonema ao intervalo e quando sentiu que era possível, inconscientemente apitava sob a dependência.

A. Roque

9.11.2006

Uma questão de regras!!!!!!!!






AS REGRAS…. DA F.I.F.A. E DA A.T.C.N.S.P.

O meu amigo Zé Querido enviou-me um e-mail com os estatutos de uma associação a que o seu pai pertencera. Disse-me que tal como a FIFA também esta associação era implacável para com eventuais incumprimentos. Data de 1935 e também não obrigava ninguém a ser associado.Não resisti em partilhar este documento e desafio-vos a verificar se existem diferenças nos estatutos das duas entidades.

9.08.2006

Caso "Mateus" afinal é inter-galáctico




Liga dos Planetas: Plutão entrega providência cautelar junto do Tribunal Administrativo de Lisboa.

Depois de ter sido despromovido à Segunda Liga dos Planetas, Plutão recorre aos tribunais civis de forma a suspender todo o Campeonato Interplanetário.

Plutão tinha subido à primeira liga deste campeonato há mais de 70 anos e foi agora despromovido porque é pequenito.

Plutão não se conformou e recorreu aos tribunais com o argumento de é "pequenito mascorre que se farta. Além de mais, os planetas não se medem aos palmos e qualquer coisa que esteja com uma temperatura ambiente de 220 graus negativos mirra, e não há Ana Malhoa que o estimule".

A argumentação de Plutão vai mais longe e sugere que existe corrupção na Liga de Planetas "O nosso mal é estarmos longe do centro de decisão, neste caso, o Sol! Porque é que não despromovem os planetas que são apenas gases? Se nós (Plutão) estivéssemos cheio de gases seriamos muito maiores"

Entretanto, o arrivista planeta UB-313 descoberto no ano passado quer substituir Plutão na Primeira Liga. No entanto, Mercúrio Loureiro, presidente da Liga dos Planetas afirma que um sistema solar com mais do que 8 planetas torna-se pouco competitiva, para além disso, Plutão tem uma orbita meia maluca e por isso deve ser banido do principal campeonato planetário.

Entretanto, e com esta confusão toda, o campeonato está suspenso e alguns planetas inclusivamente deixaram de girar.

Quem parece mais activo é Vénus,que este ano equipa com camisas novas e novo patrocinador: Durex Barroso.

Para Zé Beto, Presidente da Associação dos Espectadores dos Jogos Interplanetários e do Além, trata-se de uma pouca vergonha tudo isto,"tínhamos comprado uma faixa nova a dizer que o Hospital Sobral Cid apoia o Planeta Agostini e agora vai tudo por água abaixo."

fonte: texto sem autor, recebido pela internet

9.04.2006

Ventos de S. Roque # 18 - Ainda...Mateus!








Este processo é clarificador da conduta de muitos agentes dos diversos quadrantes.

Não sei se assiste alguma razão ao Gil Vicente, mas tenho muitas dúvidas.

A FPF coloca-se em bicos de pés, e mete-nos medo com a FIFA.

A LPFP tem entendimentos diferentes no seu seio, mas ainda não reuniu a direcção, que é o órgão mais importante, para analisar o assunto.

O Belenenses reclama vitória e não tem vergonha em afirmar que o Gil Vicente queria ganhar na secretaria.

O Governo não sabe o que fazer.

Alguns comentadores dizem mal de tudo e todos e alguns deles esquecem as trapalhadas em que estiveram envolvidos quando exerceram cargos desportivos. Deixo-vos o exemplo da análise do processo de candidatura do Farense no ano em que desceu de divisão. O Beira-Mar foi claramente prejudicado.

O processo apito dourado é arquivado em tranches.

Dirigentes, de grande responsabilidade, preferem dizer as asneiras que as massas tanto apreciam.

Tenho uma certeza, se este caso fosse com um dos três grandes nada acontecia.
A comunicação social está em pânico com a hipótese de ficarmos excluídos das competições internacionais. Pois é! Graças ao futebol, vendem muita parra e muitos empregos podem estar em causa.

Dirigentes, jornalistas, comentadores e analistas mudam com facilidade de opinião sobre este caso. Emitem, até, opinião sem conhecerem os factos.

No futebol, um ilustre dirigente disse que o que é verdade antes do almoço pode ser mentira logo a seguir. Orgulho-me de ter trabalhado como dirigente desportivo com um grupo de homens que mantinham a sua palavra; até a despedida foi consequência do cumprimento da palavra dada.

É claro, que não me agrada estarmos ausentes das competições internacionais, mas face a tudo isto, pondero mesmo a hipótese de que a melhor solução seja os tribunais civis a darem o seu veredicto. Podemos, assim, ter agora a oportunidade de regenerar o futebol.

No que se refere ao meu clube, estou convicto que temos mais a ganhar do que a perder.

Alberto Roque

8.04.2006

Ventos de S. Roque #17 - Há coragem??

Conhecido que é o único candidato à LPFP, consensual, interessa agora conhecer o programa para este mandato.

De acordo com o que tem sido noticiado, a reestruturação da organização da liga é inevitável e bem vinda por todos os clubes.

Conhecendo um pouco do actual estádio do futebol profissional, entendo como medidas estratégicas para os clubes de pequena e média dimensão e para o desenvolvimento do futebol, três propostas:

1-Alteração da venda das receitas televisivas. Actualmente cada clube negoceia o seu contrato. A solução seria a liga negociar o valor global e a redistribuição passaria a ser em função do mérito. Não é novidade, basta ver o que a uefa faz na liga dos campeões. Mais receitas e receitas ainda suficientes para subsidiar a divisão de honra.

2-Implementação da Taça da Liga. Mais receitas, mais competição. Os jogadores dos clubes que não estão nas competições europeias raramente ultrapassam os 30 jogos/ano e a média é de 20 jogos/ano, ou seja, pouca competição, agravada este ano com a redução do número de clubes.

3-No que se refere à arbitragem e considerando que esse problema desaparece da liga com a implementação da nova lei de bases, proponho que se acabe com a nomeação e se aplique neste período o sorteio puro e duro. Além de muitas outras vantagens, entre elas as pressões com efeitos práticos, a possibilidade de aparecerem novos valores. Foi quando este regime vigorou que apareceram os actuais melhores árbitros.

Estas medidas tem a oposição dos três grandes. Há coragem?

8.03.2006

Futsal do SC Beira-Mar na 3ª Divisão Nacional

Ao tomarmos conhecimento da subida à 3ª Divisão Nacional da equipa Sénior de Futsal do Sport Clube Beira Mar, queremos enviar os nossos sinceros parabéns a todos os que trabalharam no ambicioso projecto e nos sucessivos êxitos da ainda jovem Secção de Futsal, na época 2004/2005 e 2005/2006, e na futura e dificil caminhada, rumo à 1ª Divisão Nacional, que todos desejamos.

Ao André Costa, a quem tão arrojada missão foi confiada há 3 anos atrás, e a todo o seu grupo, sem excepção, a nossa particular gratidão, e felicitações pelo excelente desempenho na modalidade, para bem do nosso glorioso Clube.

Assim se faz história.

A malta do Rua do Vento

Ventos de S. Roque # 16 - O Gato e o Rato










Foi com alguma curiosidade que consultei o site do Ministério das Finanças para ver as listas publicitadas dos devedores à administração fiscal.

Esta curiosidade residia em saber quais os clubes, sad´s, federações, liga ou outras entidades ligadas ao desporto em geral, mas ao futebol em particular, deviam ao fisco.

NADA. Nem uma lá encontrei.

Bem, no caso do futebol profissional que gera milhões para o orçamento do estado é espantoso que ninguém releve este assunto. Mesmo que existam dividas, face às listas publicitadas elas tem que ser inferiores a cem mil euros por entidade, ou seja, o somatório da eventual divida de todos clubes e sad´s é bastante inferior a dois milhões de euros.

Revejam leituras recentes sobre as dívidas dos agentes do futebol ao fisco.

Releiam o que se disse e por quem sobre o totonegócio.

O futebol continua a servir para o que mais jeito dá.

Se da lista constassem uns clubes, pobres dos dirigentes.

Conclusão: Cada um que a tire.
Para mim ou há gato escondido com rabo de fora ou a montanha pariu um rato.

A. Roque

7.31.2006

Ventos de S. Roque # 15 - Os bons e o pior

Hermínio Loureiro deu uma entrevista ao semanário Expresso no passado dia 29 que me surpreendeu pela positiva.

Parabéns.

Hermínio Loureiro percebeu claramente a diferença entre a LPFP e a FPF. A LPFP é o equivalente às diferentes “ordens” das diferentes classes profissionais, sendo que os interesses dos associados são comuns.
Na liga, o grande problema é que os interesses dos três grandes são bastante divergentes dos interesses dos restantes vinte e nove.
Independentemente do valor de cada voto ser igual, verifica-se que o interesse dos clubes grandes sempre se sobrepôs ao dos restantes.
As receitas da TV e a redução de clubes nas duas ligas são exemplos.

O empenho dos clubes de pequena e média dimensão é fundamental.

As ideias estão lá, resta agora arranjar a equipa que consiga implementar a necessária reestruturação e defenda o interesse dos clubes profissionais de futebol, e não apenas o dos clubes mais fortes.
Junta-te aos bons e serás como eles, junta-te aos maus e serás pior do que eles.

A Roque

7.25.2006

Ventos de S. Roque # 14 - A carroça e os bois

A eleição dos novos dirigentes da LPFP foi a única saída para legitimação dos seus órgãos (ver o post de 29/06/06 sobre o caso Mateus).

Se nos clubes é difícil mobilizar os seus sócios para o dirigismo, para estes cargos aparecem de imediato resmas. É um facto e ainda bem, temos o futuro do dirigismo ao mais alto nível assegurado.

Conheço os objectivos da instituição e o seu funcionamento. Acho piada a alguns pseudo doutorados em futebol, discutirem o funcionamento da LPFP nos media de referência, revelando total ignorância.

É tempo de altera quer os objectivos, quer a orgânica. Isto implica alteração de estatutos. No que se refere aos objectivos a LPFP, tem que deixar de executar tarefas que colidam com interesses clubistas, com por exemplo, arbitragem e disciplina, dinamizando o marketing. A LPFP tem que se libertar dos assuntos que geram conflituosidade e desenvolver muito mais o espectáculo.

Quanto à orgânica, ela está muito pensada para um presidente oriundo de um clube com características mais de representação, do que propriamente características executivas. A existência de uma comissão executiva expressa isso mesmo. Os actuais estatutos permitem a diluição de responsabilidades entre o presidente e o director executivo, gerando inclusivamente conflitos graves.

Entendo, que seria mais adequado estabelecer um período de transição, embora com dirigentes legitimados para esse mandato específico e de forma a rever os estatutos, adaptando-os inclusivamente à nova Lei de Bases.

O G18 tinha já um notável trabalho nesta área, e que só não foi possível implementar porque os presidentes dos chamados grandes se desentenderam por motivos colaterais. Sublinho o trabalho do Dr. Dias da Cunha que previa a extinção da comissão executiva, um presidente da direcção profissional e três CEO nas áreas Administrativa/Financeira, Logística (organização de jogos) e Marketing/Media. Pessoalmente, concordo em geral, mas entendo, que deviam, também ser reforçadas as responsabilidades executivas da Direcção.

Vi ontem o meu caro amigo Hermínio Loureiro, disponibilizar-se para liderar a direcção. Conhece o desporto português e o futebol em particular, tem por isso condições para ser um bom líder, surpreendeu-me por se referir à arbitragem e à redução de custos. A arbitragem não deve ser assunto da LPFP e quanto às questões financeiras, preferia que tivesse falado em aumento de receitas, já que a redução de custos essa compete aos clubes. Quanto ao essencial, organização, nada disse.

Em conclusão, direi que há cerca de cinco anos tudo se manteve.
Perdeu-se uma oportunidade. Agora que existe nova oportunidade de mudança, está-se a pôr a carroça à frente dos bois.

A Roque

7.13.2006

Que excelente contratação esta época!!!!


Falamos, claramente, não do Jardel, mas da anunciada (re)contratação do Jorge Maia para o cargo de Assessor de Comunicação do Sport Clube Beira-Mar.

Esta contratação é, a nosso ver, das mais acertadas da época, tratando-se de um grande profissional e, sobretudo, de um homem com principios raros nos dias que correm.

Só podemos desejar ao Jorge sucesso na retoma do desempenho das suas funções, e elogiar a direcção por esta feliz decisão. Com o regresso à Super-Liga, a (re)profissionalização deste sector impunha-se.

Força Jorge, Força Beira!

Parabéns Auri-Negros!!



PARABÉNS PELO 6º ANIVERSÁRIO DOS NOSSOS SEMPRE PRESENTES AURI-NEGROS.

É RECONHECIDO O SEU VALOR E A DEDICAÇÃO AO NOSSO BEIRA-MAR!!

A TODOS UM FORTE "BEIRA BEIRA" DA MALTA DA RUA DO VENTO

7.10.2006

Beira-Mar contrata Jardel por uma temporada ?!


"Mário Jardel assinou por uma época pelo Beira-Mar, assumiu ontem, o presidente do clube, Artur Filipe, em conferência de Imprensa. O jogador brasileiro será apresentado na quinta-feira, dia em que irá integrar o estágio do clube auri-negro, que começa hoje em Estarreja.Segundo o homem-forte do futebol aveirense, José Cachide, o interesse do Beira-Mar no brasileiro surgiu na altura em que saiu uma notícia sobre a vontade do avançado regressar a Portugal esta época "Colocámos um intermediário em campo para saber da disponibilidade dele para vir para o Beira-Mar e depois foi negociar. O nosso orçamento para este ano não sofre alterações com a contratação de Jardel".- (in JN)

Ora ai está uma notícia... ummmmm ... curiosa??

Como eu acho que cada vez "percebo menos de bola", não vou comentar, mas gostava de ouvir os nossos visitantes!

Até para me ajudarem a formular uma opinião pois perdi por completo as coordenadas do Jardel - não sei onde tem jogado, nem que performances tem tido, nem se já "atinou" da cabeça,...

Saudações,
André Apolinário

6.29.2006

Ventos de S. Roque #13 - Mateus!!

MATEUS, de dez em dez anos.

Em 1996, Mateus foi a personagem principal do nosso futebol.

Se bem se lembram, até essa data, os clubes não pagavam impostos ao Estado. As associações desportivas e outras, serviam de entreposto às empresas para o branqueamento de muito dinheiro. O método era simples e resume-se ao seguinte: como o estado não reclamava os impostos às associações, estas emitiam recibos dez (ou mais) vezes superiores ao que de facto recebiam. É fácil saber quais utilizaram este mecanismo. Essas empresas deixaram de apoiar o desporto logo que o Estado começou a obrigar os clubes a pagarem impostos.

Bem, mas o problema era saber o que se fazia até essa data, ou seja, investigar e concluir que os grandes beneficiados tinham sido outros que não os clubes e isso criaria um problema grave às empresas e empresários, ou responsabilizar os clubes.

Foi então, que surgiu um tal Mateus, ou melhor, Dr. Augusto Mateus. Conhecedor dos factos, fez aprovar uma lei que embora responsabilizando os clubes, daria alguma flexibilidade à forma e prazo de pagamento.

Em 2006, Mateus volta a ser a personagem principal do nosso Futebol.

Bom, nem me vou preocupar em saber de que lado está a razão, o que se passou na Liga Portuguesa de Futebol Profissional e especificamente na comissão disciplinar, foi tão mau que ficou demonstrada a necessidade imediata de eleições.

Em minha opinião, o campeonato começa mal se não se legitimar os responsáveis e o Sport Clube Beira Mar deve reclamar clarificação na gestão do futebol profissional.

Ainda bem que, de dez em dez anos, aparece um Mateus.

A Roque

PELO BEIRA, SEMPRE - PARTE IX

Ao tomar conhecimento da surpreendente demissão do departamento clínico do Sport Clube do Beira Mar, nomeadamente, Dr. Laerte Mota, Dr. Elmano Ramalheira, Dra. Lúcia Ferreira, Enfermeiro-Chefe, José Luís, e Enfermeiro, Carlos Neves, e pior, pelos factos conhecidos, não posso deixar de dar a minha total solidariedade a todos que souberam por bem oferecer os seus préstimos ao nosso glorioso Clube, pela sua conduta, honestidade, esforço pelo seu trabalho, espírito de sacrifício, generosidade ilimitada e grandeza amiga com todos, preocupados sempre com o espírito de fazer bem aos outros, o sincero propósito da recuperação dos atletas em tempo útil, se dignaram colaborar com o Beira Mar, ao longo dos anos e foram muitos, que mereciam mais respeito e consideração.

São os tais homens e mulheres, como estes, tendo desempenhado um papel de grande relevo no Clube, merecem o galardão.

Acresce ainda, ao Dr. Laerte e Dra. Lúcia, a quem lhes cabe, com a colaboração do departamento juvenil, a responsabilidade e honra de haver desempenhado um papel de relevância na medicina desportiva a nível nacional, o mérito da realização e evolução das 1ª e 2ª Jornadas Médicas Desportivas do Beira-Mar, em Junho dos anos 2003 e 2004, com um painel de excelência dos melhores especialistas na matéria, na presença de centenas de participantes inscritos, efectuados no grande auditório da Universidade de Aveiro, souberam levar avante, para bem do Beira-Mar e todos os presentes.
Na certeza do seu êxito, ficou em estudo as próximas realizações, se efectuarem de três em três anos.

A este evento, com as suas receitas, se deveu a renovação do equipamento e compra de novos aparelhos de recuperação do posto médico da formação.

Uma palavra especial à Dra. Lúcia Ferreira, que comigo trabalhou generosamente vários anos em prol do Beira-Mar, com a responsabilidade médica que o desporto exige a cerca de 350 jovens atletas, a minha gratidão pela liderança confiada, competência, mesmo nos momentos mais difíceis quando solicitada e sempre presente, soubemos com respeito mutuo, harmonia, diálogo e solicitações que sempre soubemos honrar.

O meu reconhecimento pelo alto valor prestado a todos e em todos os momentos ao Sport Clube Beira-mar.

Óscar Paulo

6.12.2006

As Rajadas do Mano - Quem ri no fim... ri melhor!!







Pensei nunca mais escrever ou comentar, a não ser no local próprio (Assembleia Geral) a política ou estratégia desportiva ou económica, seguida por esta Direcção, no nosso clube, que não tenho dúvidas em afirmar, que é a pior que conheci, pelo menos nos últimos trinta anos.

Mas, ao ler o Diário de Aveiro de 9/6, fiquei perplexo, ao constatar uma alusão à antiga Direcção da qual eu era líder, feita por um Vice Presidente, que de forma leviana, tenta justificar os chorrilhos de asneiras e actos de má gestão, cometidos por esta Direcção, sendo ele e o Presidente, mas mais ele o principal responsável, pelo despesismo e aventureirismo, próprios dos pára-quedistas que aparecem no futebol, para se mostrarem e que normalmente «arrotam milhões» e que na gíria futebolística são denominados «Patos Bravos».

Será que este senhor ainda não sabe, que em oito anos em que liderei o clube, tive seis anos consecutivos com resultados positivos e num destes anos, subimos de divisão? Não me admira, porque para ele o futebol e, principalmente o Beira-Mar, chegaram há muito pouco tempo à sua vida.

Fala nos jogadores que a antiga direcção deixou, como se estes tivessem sido a desgraça económica do Clube, quando toda a gente sabe que se não fossem estes, não teria sido com os jogadores contratados e comprados que o nosso Beira subia.

Apesar de nesta época ter sido extremamente fácil subir devido aos problemas financeiros, que grande parte dos nossos adversários enfrentaram. Olhe-se para o exemplo do Aves, que com um orçamento de um milhão de euros subiu.

Eu com as pessoas que me rodeavam, teríamos feito o mesmo que este clube, se não tivessem aparecido tantos voluntários. Porque para alcançar este objectivo só era preciso saber de futebol e ter amigos neste mundo.

Para esclarecimento dos Aveirenses e em particular dos Beiramarenses vou enumerar algumas aventuras cometidas pelos «sete magníficos ou sete suicidas», como se apelidam, que provam que foram mais suicidas do Clube do que deles próprios a não ser que assumam ou os sócios os façam assumir pessoalmente por este descalabro financeiro, que a breve prazo nos pode levar à falência.

---Nunca o Beira-Mar, teve um débito à Banca ou a particulares, num valor de 3 milhões de euros.

---Nunca o nosso Clube inscreveu 37 jogadores, numa só época desportiva, nem foi interposto de mais uns 20 como na época passada. Tudo isto custou uns milhares largos de euros.

---Nunca o Beira-Mar, gastou em 10 anos da minha gestão, em aquisição de jogadores, como esta Direcção o fez nesta só época que com todos gastos inerentes deve ultrapassar os 750 mil euros. Devolvendo alguns á procedência, pagando parte dos ordenados ou indemnizando-os.

---Nunca o nosso Clube gastou 650 mil euros em prémios de subida, atingindo no máximo, um terço desta verba.

---Felizmente, subimos á Liga. Mas quanto nos custou? O futuro do Clube?!

Espero e desejo que não se atinja a falência. Mas além da crise financeira, temos uma crise directiva que vai eclodir no momento oportuno, porque agora outros valores mais altos se levantam (negócios e negociatas), o Presidente diz que vai demitir um Vice-Presidente e este diz que vai fazer cair a Direcção.

Julgo que a Direcção vai ficar sem quórum e vamos ter novas eleições.

Como se sabe um Vice-Presidente demitiu-se, porque os «homens do diálogo», acharam que o antigo Presidente tinha razão e fizeram pior do que este apelidando os Políticos da nossa Terra, da esquerda á direita de incompetentes e outros mimos, que qualquer pessoa de bem que estivesse nos dois lados, só poderia tomar esta posição.

Vou ficar a aguardar pela posição de um sujeito que gosta de ter o rabo em mais que uma cadeira.

O director do futebol juvenil demitiu-se, senão era demitido ou corrido pelos pais dos nossos jovens. Sem estes o clube passava bem, mas a grande perca para o nosso Beira, foi a demissão em bloco do departamento clínico.
O sócio comum não imagina o amor, a dedicação, a competência e a importância que esta gente tinha para nós.
Demitiram-se fartos de aturar um «artista da bola», um vice que lhe deu cobertura e que clama que a mudança é importante e uma ingratidão atroz de toda a Direcção.

Lamento e estou solidário convosco e publicamente quero agradecer a todos o que fizeram pelo nosso Clube.
OBRIGADO, Dr. Laerte Mota, Dr. Lúcia Ferreira, Dr. Elmano Ramalheira, Enf. Zé Luís, Enf. Carlos Neves.
Bem Hajam por tanto que deram e tão pouco receberam.
Jamais vos esquecerei por tudo o referido e pelas lágrimas que nos traíram nos momentos de alegria e tristeza.
A vossa história no Clube, por muito que queiram, jamais será apagada.

Está para breve o fecho de contas da época desportiva de 2005/2006 e, depois de revisionadas as contas pelo Doutor Domingos Cravo, todos os beiramarenses vão ficar a saber quem nos andou a enganar ou a omitir o descalabro financeiro, assim como, aonde estavam os 500 mil euros que a antiga Direcção disse que tinha deixado no Clube.

A desculpa esfarrapada do esbanjamento de dinheiro e endividamento do Clube vai ser imputada á subida, mas como ficou dito atrás, esta poderia ser uma realidade com ¼ do orçamento gasto por esta Direcção.
Os «Sete magníficos ou suicidas», em plena Assembleia, vão ter de justificar tudo isto e, espero eu, que sejam responsabilizados pessoalmente por tanta leviandade e irresponsabilidade. «Em casa que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.» Este provérbio retrata o que se passa no nosso Clube. Não há liderança porque não se sabe quem manda. O Presidente e o Cachide estão em rota de colisão, mas o mais grave é o que transparece para a opinião pública, ninguém com cargos directivos manda.
Quem será?! O roupeiro, um técnico especializado em futebol, ou um ex-dirigente. (Ai, esses pequenos-almoços!...Ai, essas noitadas no Porto!).

Infelizmente prevejo um futuro negro para o nosso Clube, está armadilhado em várias vertentes e os elementos que estão na Direcção, que gostam do nosso Beira, estão a leste de tudo, uns porque trabalham muito para o Clube e para as suas vidas, outros porque são pessoas de boa fé e não se apercebem do que o estratega e pragmático «Pai das SAD», anda a tramar. São poucos, para segurar o Presidente e a Direcção.
Em Aveiro os Russos já foram importantes para o enriquecimento de certas pessoas, mas para o Beira-Mar serão perniciosos, se os deixarem entrar no Clube, através dos seus velhos parceiros de negócios.

O Beira-Mar é dos sócios e não está a venda.
Nós Beiramarenses numa Assembleia das mais concorridas, dissemos «Não» à SAD e no futuro diremos o mesmo e lutaremos até ao fim contra este modelo de gestão porque não queremos perder a nossa identidade e a nossa história que a todos nos orgulha. Beiramarenses, vamos ficar em guarda e vamos demonstrar a estes «arrota-milhões» que quem manda no clube são os sócios e que quem ri no fim ri melhor.

11/06/2006
Mano Nunes

6.09.2006

Renovação e Reactivação do Rua do Vento

Estimados Visitantes e Simpatizantes do Rua do Vento:

A malta do Rua do Vento vai voltar a "guerra" admitindo que este espaço, quem o visita e sobretudo, o nosso Sport Clube Beira-Mar, merecem que seja retomada esta tertúlia.

Estejam atentos, participem comentando ou mandando os vossos textos para o email ruadovento@hotmail.com

Saudações do Rua do Vento

A Camisola do Eusébio do Tio Belmiro....










O Preço é interessante: 9,90 Euros !
O design revivalista (histórico até) é apelativo!
A ideia de apelo ao patriotismo (como o respectivo negócio) não deixa de merecer saudações!
A aquisição é facilitada pela possibilidade de se poder recorrer as compras on-line do hiper do nosso Tio Belmiro.

Mas...

Bendita a hora eu que aproveitei a ida ao Porto para dar um salto ao dito hiper! Evitei a compra que estive quase para fazer pela internet!

O artigo é interessante, não é caro para a qualidade e mais atendendo a que se trata de uma camisola de manga comprida e tudo estaria perfeito não fosse, provavelmente, ter sido produzido na China, e para pessoas do tamanho da raça ai residente!!!

O tamanho maior é o L que não dá nem para o mais comum dos portugueses, quanto mais para os mais altos, os mais barrigudos ou encorpados.

Há para todas as crianças de todas as idades mas para os adultos, para aqueles que, como eu, pensavam ir "à bola" ou vê-la na TV com a famosa camisola, resta-nos leva-la a tira-colo ou corremos o risco de ao minimo festejo - que espero sejam muitos - a rasgar totalmente isto se, com grande mérito de quem o consiga, já a tivesse conseguido vestir antes!

Força Portugal!!!!

6.08.2006

Moderação dos Comentários







A partir desta data vimo-nos forçados a moderar todos os comentários feitos neste blog em prol da decência e utilidade deste espaço para a vida do nosso clube: Sport Clube Beira-Mar.

Bem haja!!

5.16.2006

Pelo Beira-Mar, Sempre (Parte VIII)

A Ex-Direcção do Sport Clube Beira-Mar, ao escolher a Associação Atlética de Avanca, como clube satélite, parceiro do Beira-Mar, no lugar de uma equipa B da 2ª Divisão Nacional de Futebol, ambas as Direcções celebraram um protocolo, constante no plano elaborado em devido tempo, pelo Vice Presidente e seu departamento do futebol juvenil do Beira-Mar, na época 2004/2005, ao qual os seus Presidentes, outorgaram o projecto de rigor e responsabilidade, com a finalidade de o Avanca, subir da 1º Divisão Distrital de Futebol à 3ª Divisão Nacional, e, na época 2005/2006, o ingresso à 2ª Divisão Nacional, o que veio a acontecer, com o objectivo primeiro entre outros, de rodar os atletas não convocados pelos seniores do Beira-Mar, a fim de estes estarem sempre no activo, e os juniores saídos da formação do clube, que o Avanca em primeiro lugar e por direito soube seleccionar.

Foi esta, entre outras, a filosofia seguida por ambas as Direcções, cujos resultados nos congratulamos pelo objectivo e êxitos alcançados, e saudar toda a Direcção, Treinador e seu grupo de trabalho, Associados e massa associativa de Avanca, liderada pelo seu Presidente, Sr.Dr.Patinha, soube em boa hora levar em frente o ambicioso projecto no qual acreditou e sonhamos, com sacrifício, suor e lágrimas, a desejada subida à 2ª Divisão Nacional de Futebol, que muito honra as suas gentes.

Têm agora as novas Direcções, de se unirem ainda mais na manutenção das suas equipas nos lugares que brilhantemente conquistaram e irão representar na época 2006/2007, no reforço e vantagem do projecto arrojado que ambos abraçamos.

Saibamos todos honrar o passado.

Parabéns, Sport Clube Beira-Mar
Parabéns, Associação Atletica de Avanca
Óscar Paulo

4.24.2006

PARABÉNS BEIRA-MAR!!!!!




A malta do Rua do Vento vem desta forma manifestar a sua satisfação por ver o Escalão Sénior do Beira-Mar novamente na Super-Liga.

A todos os que trabalharam nesses sentido os nossos parabéns.

Força Beira!!

4.10.2006

Ventos de S. Roque # 12 - Centro de Formação


No passado dia 26 de Março, fui assistir ao jogo do escalão de iniciados entre as equipas do F.C. Porto e o S.C.Beira Mar. Este jogo realizou-se no Centro de Treinos e Formação Desportiva Porto Gaia.

Tinha dois objectivos nesta deslocação, assistir ao jogo e conhecer a localização e o lay-out das instalações.

Quanto ao jogo e na condição de beiramarense e pai, acho que jogámos muito melhor, merecíamos ganhar, o jogo não nos correu bem e o árbitro foi um bocadinho caseiro.

No que se refere ao complexo desportivo, localizado em Crestuma-Olival, no concelho de Vila Nova de Gaia, e que está considerado como um dos melhores da Europa, para além de possuir quatro campos com relvado natural e ainda um outro com relvado artificial, certificado pala FIFA (único na península Ibérica), permite cargas de utilização superiores a sete horas diárias em contraste com os relvados de relva normal. Este complexo está dividido em três blocos: equipa principal, equipa B e formação.

O S.C.Beira Mar tem um projecto para o seu centro de treinos e formação com mais qualidade do que este utilizado pelo F.C. Porto:
-Para que não existam dúvidas, eu sempre falei em centro de treinos e formação, nunca me ouviram falar em centro de estágios;
-A localização e acessos é muito melhor que a do Olival;
-Os custos comparados são substancialmente inferiores por razões relacionadas com a topografia e geologia,
-A logística, devido á proximidade do estádio principal e da sede administrativa tem menores custos. Por exemplo já existem departamento médico e ginásios;
-É possível transformar, ou melhor, completar com um centro de estágio, este centro de treinos e formação.

Em conclusão, direi que quando se analisar este assunto, não se deve confundir um centro de treinos e formação com um centro de estágios. Tenho esperança que o “CENTRO DE TREINOS E FORMAÇÃO AURINEGRO” seja construído tal como inicialmente previsto e que arranque ainda este semestre. Esta é uma ferramenta essencial ao desenvolvimento e sustentabilidade do clube.

A Roque

3.23.2006

Ventos de S.Roque # 11 - “PRÓS & CONTRAS”

A RTP1 dedicou esta semana, através do seu programa “Prós e Contras”, o debate ao tema da sustentabilidade do futebol.

Os convidados e fazedores de opinião foram novamente os mesmos, aliás, vão rodando por outros programas televisivos de desporto e comunicação social desportiva.

Os principais convidados representam os chamados três grandes, como é normal, neste país e em órgão de comunicação que se preze; os outros: mais um representante do Benfica, perdão da Liga, outro de um clube que desceu aos campeonatos nacionais e acabou por abandonar o futebol sénior e por último um jornalista agora muito solicitado com mestrado em táctica e doutoramento em gestão desportiva pelas universidades de e, respectivamente.

Concluíram que a primeira Liga, só seria sustentável se o campeonato se resumisse a oito equipas, sedeadas de preferência, no Porto e Lisboa.

Bem, considero que continuamos a avaliar mal o potencial do país. Não temos capacidade de liderança. Os média colam-se subservientes aos grandes. Os grandes continuam a ser os maiores beneficiados pelas empresas públicas, continuam a ter a fatia maior dos direitos televisivos (90%), ou seja, um proteccionismo digno do terceiro mundo. A arbitragem e justiça sempre ao lado dos mais poderosos. Será que vai haver coragem de despromover um desses clubes se se comprovar corrupção e indemnizar os prejudicados? Não acredito! Com este panorama, como é que se consegue ainda mais competitividade?

Este negócio requer rigor na gestão e credibilidade. Credibilidade foi, exactamente, aquilo que mais uma vez estes actores não introduziram no debate e consequentemente mais um contributo negativo para a imagem do futebol, que é um dos factores do negócio.

Isto interessa aos três grandes, eu não tenho dúvidas. Eles receiam a competitividade, quando para mim é também um dos principais factores de desenvolvimento desta actividade. Apenas um exemplo, nesse programa um dos convidados brincou ironicamente e de forma mal criada, com a complacência de todos os outros, com um dos principais patrocinadores da liga e consequentemente dos clubes, constituindo mais de 20% da receita para a maior parte dos clubes da segunda liga e é já o patrocinador de um dos maiores clubes europeus.

Questiona-se a fragilidade das receitas e são os próprios a denegrir a imagem dos patrocinadores? Isto é racional? Bem, sei que para este sr., ou melhor, para o orçamento do seu clube, pouco representa. É, exactamente, o contrário desta forma, o que se verifica na liga inglesa, na liga dos campeões, na NBA.
Temos falta de cultura desportiva, não dignificamos o desporto, queremos sempre a nossa equipa mais forte à custa da fragilidade dos adversários, quando deveria ser o contrário.

A. Roque

3.16.2006

PELO BEIRA-MAR,SEMPRE (PARTE VII)

Ninguém é infalível.

Partiu muito cedo para a eternidade, mas dói muito mais, quando estamos no auge de consolidação de uma juventude, solidária no sonho que projectamos.

Deixou-nos, o Américo Tavares, Seccionista das camadas jovens do Sport Clube Beira-Mar, um homem simples, humilde e honrado por todos, que deu tudo o que sabia e podia, nunca se recusando ao que lhe era solicitado, e foi muito. Sofrendo com os jovens futuros ídolos do Beira-Mar, e mais daria, se não fosse a traição da doença que mesmo prolongada, nunca deixou de estar presente, continuava a ser um verdadeiro beiramarense. Recordo a sua última palavra, “para a próxima época, vou pôr novamente os Juniores na 1ª Divisão Nacional”.

Aprendi muito com o Américo, mas ele não morreu, está sempre vivo entre nós, deixando a semente mais rica que há no mundo, os seus filhos que saberão honrar o seu passado.

São homens como este, que o Beira-Mar é sempre grande, e merecedor do seu galardão, doando tudo em prol da formação do Clube, com o condão divino de ser amigo de todos.

Curvo-me perante um amigo, com as minhas sentidas condolências a toda a família.

Descanse em paz.

Óscar Paulo

3.03.2006

Pelo Beira-Mar, Sempre (Parte VI)

Numa área que em épocas anteriores me dizia respeito, o da formação, perdi algum tempo nos meus comentários, com quem actualmente não o merece, e vou-me debruçar pelo actual momento da equipa sénior do nosso glorioso clube.

Em primeiro lugar, as minhas primeiras palavras, vão inteirinhas para uma saudação ao Presidente, Artur Filipe e sua Direcção, pelo valoroso trabalho que vem sido alcançado.

Ao Vice-Presidente do Futebol Profissional, Sr. Cachide, pela estabilidade e união de grupo de trabalho, indispensável para obter excelentes resultados.

Ao Augusto Inácio, equipa técnica e atletas, pelos êxitos conseguidos.

Ao Dr. Laerte e restantes médicos, pela dedicação á causa ao longo dos anos.

Ao Zé Luís e sua equipa, da recuperação pelos milagres conseguidos na recuperação dos nossos atletas em tempo útil.

Ao Laranjeira, pela responsabilidade de balneário, ponto de partida para as condições de vitórias no seu trabalho exaustivo, juntamente com todos os funcionários do Clube, que ninguém os vê e contribuem para o mesmo êxito.

A todos não mencionados, associados e simpatizantes, que todos juntos são a máquina infernal dum grande clube, como o do Beira-Mar, rumo ao ambicioso sonho do regresso á Super Liga, lugar que por direito próprio a cidade merece, ponto primeiro do seu timoneiro, “repito Artur Filipe”, que com sacrifício, dor, abnegação e responsabilidade, cumpre escrupulosamente o prometido regresso ao escalão maior do desporto nacional.

Esperamos todos com tanta ansiedade, invadir a cidade a festejar o título de Campeão Nacional da Liga de honra. Desejamos que seja o mais rápido possível.

Ontem, como hoje,
Amanhã, como sempre,
Força, BEIRA-MAR

Óscar Paulo

3.01.2006

Pelo Beira-Mar, Sempre (Parte V)

PARA UM BOM ENTENDEDOR, MEIA PALAVRA BASTA.

Ao ler mais um dos tantos arrazoados carnavalescos do dito “gambozino", agora desmascarado, vejam bem onde ele já vai, fugindo ao essencial do artigo “o seu ao seu dono", desvirtuando o que ja referi no anterior, afirmações descabidas, distorcidas, ridículas, falta de interpretação, ética e civismo.

Recomendo os caros comentadores, para o meu primeiro artigo publicado neste blog, de JULHO/2005, que Ihe dá a devida resposta.

Gostaria e aconselhava também que dessem uma olhadela no blog BANCADA NORTE, de 01/03/2006, de quem está sempre atento e contribui para o bem do nosso Beira-Mar, para saberem a actual situação em que se encontram os Iniciados, Juvenis e Juniores, para não inventarem que eu quero protagonismo.

As criticas construtivas são sempre de louvar, para eventual reflexão, a quem me verguei varias vezes, para bem do Clube - chama-se a isso, colaboração e humildade.

Ah!...A verdade doeu?!

Então, ficou confirmado, e já não perco mais tempo, com quem não existe.

Só vou para onde eu quero, eis a diferença. O resto é desespero.

Para um bom entendedor, meia palavra basta.

Óscar Paulo

2.23.2006

Pelo Beira-Mar, Sempre (Parte IV)

CONTRA FACTOS NÃO HÁ ARGUMENTOS!!

Ao ler um arrazoado artigo de opinião, entitulado"tanta dor de cotovelo", publicado no Diário de Aveiro, de 16/02/20006, encontro um gambozino a pôr-se em bicos de pés, com afirmações descabidas, ridiculas, falta de interpretação, ética e civismo, no que se refere aos factos provados e indesmentíveis no artigo "o seu a seu dono", publicado no mesmo jornal a 04/02/2006, e como o dito é uma coisa imaginária, que não existe, nem merece comentários.

A humildade é uma virtude, há que saber reconhecer;

A riqueza constrói-se com trabalho, produtividade, dedicação e honestidade;

A verdade dói ?! ... Então sim, é dor de cotovelo.

Pelo Beira-Mar, SEMPRE!

Óscar Paulo

2.21.2006

"O Conquistador" - A. Roque


Se alguma dúvida existia que Guimarães sempre foi, para toda a nação, sinal de conquista, a última jornada dissipou-as.

Num momento difícil, a união dos vimaranenses em torno de um dos seus símbolos, para mais uma conquista, foi fulcral.

Guimarães não tem dúvidas, o Vitória é um dos seus símbolos.

A carreira desportiva do Vitória de Guimarães na presente época, recordou-me a época passada do S.C. Beira Mar, mas, enquanto, em Aveiro se acentuou o afastamento dos sócios e simpatizantes, em Guimarães, verificou-se o inverso.

É que em Guimarães não existe o clube da terra e o clube do coração, só existe o Vitória.

Guimarães é o berço da nacionalidade, tenho esperança que, seja também para as outras cidades, o exemplo da dedicação das suas gentes ao clube da sua região: é que em Guimarães não existem as casas dos “grandes”, eles não o admitem, quanto mais “as ditas casas” patrocinadas ou de iniciativa de altas individualidades locais.

O Guimarães e a sua massa associativa contribuem decisivamente para o aumento da competitividade.

Eu conheço o potencial do S. C. Beira Mar, se conseguirmos dar este salto que considero um claro sinal de desenvolvimento, repito, sinal de desenvolvimento, o Beira Mar vai ser uma referência no futebol nacional.

A Roque

2.14.2006

ESPECTACULAR - A.Roque

Os resultados desportivos, seja qual for o ângulo de visão, são espectaculares.

Decorridas 22 jornadas, os últimos 17 jogos sem derrotas, 5 pontos á maior sobre o segundo classificado e ainda mais notável, 11 pontos acima do terceiro.

Este meu apontamento, visa manifestar o meu regozijo pelo sucesso do Sport Clube Beira Mar e simultaneamente a minha indignação em relação à comunicação social, sobretudo a de âmbito nacional, em não dar o devido relevo ao notável desempenho desta equipa.

A Roque

2.03.2006

Pelo Beira-Mar. Sempre!!! (parte III)

O SEU AO SEU DONO

Ao ler regularmente o Jornal Oficial do Beira-Mar, generosamente publicado pelo Diário de Aveiro, verifico que mais parece o Beira-Mar/Fashion (promoção de vaidades) do que ocupar o espaço de direito próprio às actividades amadoras.

Conforme já referi do muito haver a fazer, reparo que os atentados à solidariedade com todos os que serviram o Beira-Mar, são esquecidos nos momentos áureos da vida do Clube.

Vem isto a propósito da Direcção e seus responsáveis, em especial os da formação, deliberarem galardoar os atletas e treinadores no jogo passado com o Maia, com as faixas de campeões da Série C do Nacional de Iniciados da época 2004/2005, que brilhantemente conquistaram sob a liderança da ex-Direcção, esquecendo-se daqueles que com o seu trabalho, dedicação e sofrimento, constituíram uma verdadeira equipa de futebol, nomeadamente, a médica, fisioterapeuta, Psicóloga, roupeiro, patrocinador e a dedicação exausta do administrativo, Rufino Maia, credores de iguais êxitos.

É esta a minha indignação da falta de ética e lealdade, com aqueles campeões que mereciam mais respeito pelo trabalho desenvolvido ao longo do tempo nos bastidores, em prol do Beira-Mar, cada vez maior.

Salve-se a justa homenagem ao malogrado atleta, camisa 10, Diogo Anjos, a quem toda a ex-Direcção e toda a sua equipa, dolorosamente se curva.

Esperamos todos ser campeões na corrente época da Liga de Honra, liderada pelo Sr. Presidente, Artur Filipe, e no dia solene da entrega das faixas, não façam o mesmo marginalizando todo o staff que contribuiu ao longo do ano de toda a responsabilidade para o êxito, incluindo o Presidente, que me apraz perguntar-lhe, como procederia?

Se alguma coisa está mal na formação, ela está na origem da coordenação nos diferentes níveis, que deveriam ser acautelados, como se fez no passado, admitindo pessoas com curriculum e competência, como, Américo Marcos, José Domingos, Aníbal Silva, Mário Moreira e Jorge Neves, os quais fabricaram talentos, seis para as Selecções Nacionais e vinte para a Associação Futebol de Aveiro, cumprindo o projecto determinado da Direcção do Departamento de Formação do Beira Mar.

Lamento também a medida retrógrada, da anulação do que há de mais célere na vida do Clube, o jantar FESTA DE NATAL, para todos atletas amadores e seus familiares, Órgãos Directivos do Beira-Mar, Funcionários, Colaboradores, Convidados de Instituições Desportivas, Estatais e Civis, etc., cujo convívio e fraternidade procurei nos meus cinco anos directivos como Vice Presidente de todas as actividades amadoras, corresponder à família beiramarense, comungando assim, uma participação activa para sua união fraternal. Espero ainda que não acabem com a Festa de Encerramento de todas as actividades, em Junho próximo.

Alerto também, conforme já foi noticiado, não acabar com as outras modalidades de formação do Clube, exigível pela vivacidade e auge dos nossos filhos, que praticam desporto com as cores da nossa camisola, que é a semente para o futuro da colectividade e da cidade, ponto primeiro da obrigação de quem dirige.

Uma mensagem aos pais dos atletas, quem, com o seu contributo, presença, esforço, dedicação e reivindicação positiva, deixamos pronto à muito esperado o Centro de Estágio e Formação (Academia) liderado pelo ex-Presidente, Engº. Mano Nunes e sua equipa Directiva, a fim de poder ser utilizada.

Estas causas nobres com dedicação, até dão saldo positivo, agora que dá muito e muito trabalho, há isso dá.

A formação exige, trabalho, planeamento, conhecimento e competência.

O seu ao seu dono.

Óscar Paulo

1.23.2006

Ventos de S.Roque # 10 - FUTEBOL - Análise de "benchmarking"







A liga portuguesa de futebol profissional (LPFP), preocupada com o estado do futebol português, solicitou a uma empresa de auditoria, credenciada, um estudo para implementar medidas de forma a revitalizar este sector de actividade.

Esse estudo concluiu que, a solução seria diminuir drasticamente o número de clubes que disputam os campeonatos profissionais, ou seja, passarem de 18 para 12 clubes. A LPFP timidamente decidiu passar de 18 para 16.

Sendo o futebol o meu desporto de eleição decidi, estudar os modelos organizacionais na Europa e comecei por comparar indicadores das federações de países com ligas competitivas e que demonstram alguma sustentabilidade financeira.

Nesta análise procuro relacionar a população com o número de clubes de cada país.

As federações escolhidas foram: Espanha, França, Itália, Inglaterra e Holanda.

A Espanha tem 40,4 milhões de habitantes, 122 clubes nos campeonatos nacionais, incluindo ligas profissionais, ou seja, 330.000 habitantes/clube.

A França tem 60,8 milhões de habitantes, 260 clubes nos campeonatos nacionais, incluindo ligas profissionais, ou seja, 230.000 habitantes/clube.

A Inglaterra tem 60,6 milhões de habitantes, 136 clubes nos campeonatos nacionais, incluindo ligas profissionais, ou seja, 445.000 habitantes/clube.

A Itália tem 58,1 milhões de habitantes, 112 clubes nos campeonatos nacionais, incluindo ligas profissionais, ou seja, 515.000 habitantes/clube.

A Holanda tem 16,5 milhões de habitantes, 38 clubes nos campeonatos nacionais, incluindo ligas profissionais, ou seja, 430.000 habitantes/clube.

Portugal tem 10,5 milhões de habitantes, 218 clubes nos campeonatos nacionais, incluindo ligas profissionais, ou seja, 48.000 habitantes/clube.

Esta relação entre a população e o número de clubes, é um indicador claro que a reestruturação em curso no futebol português, não é a adequada. Reflecte bem o poder que actualmente as associações distritais têm no seio da FPF.

Qualquer campeonato competitivo tem entre 18 e 22 equipas. Em Portugal vamos passar de 18 para 16: menos jogos, logo, menos receita.

A solução não é de todo a que se está a implementar.
Advogo um modelo do tipo inglês: 1ªliga com 18 clubes, 2ªliga com 18, campeonato nacional da 1ª divisão com 18 clubes, 2ª divisão com 18 clubes e 3ª divisão com duas zonas: norte e sul com 36 clubes (18+18).
Isto totaliza 108 clubes e ficamos com um rácio interessante, 100.000 habitantes/clube, embora ainda muito inferior, quando comparamos com as federações mais competitivas da Europa.

Esta é, apenas uma das medidas, mas que considero fundamental para a sustentabilidade do futebol português: diminuição drástica do número total de clubes nos campeonatos nacionais.

Todos tinham a ganhar, excepção feita para o “sistema”.

A Roque