
Como vem sendo habitual, após os nossos jantares de confraternização (sim, porque não lhe devemos chamar reuniões, verdade Sr. Paulo Coelho “Azurva” ?!), apresentamos uma crónica sobre o restaurante escolhido e as suas iguarias. (espero que o Sr. João Francisco tenha “paxorra” para aturar estas crónicas, já que provavelmente, como ele disse, seremos os únicos a lê-las)
Desta vez tinha essa responsabilidade o Dr. João de Sousa, e na linha dos restaurantes típicos da região, escolheu o famoso Batista do Bacalhau.
Escolha bem aceite por todos, pois quem não conhece esta casa em Vilar, tão afamada pelo seu bacalhau assado com batatas “a murro”.
Mortinhos para pôr a conversa em dia, uma vez que tanto mudou em Aveiro desde o nosso último encontro “oficial”, lá nos sentamos à volta de uma mesa (na parte “nova”, no rés do chão - bem distinta da primeirinha sala de que me lembro - onde éramos servidos directamente pelo Sr. Batista com a ajuda da sua filha e da restante família - agora reservada para alguns habituées em dias de maior afluência mas já com algumas remodelações em cima) por onde passaram umas boas pataniscas de bacalhau, uma chouriça assada (boa mas até nos pareceu descabida neste restaurante) e como prato principal, como não podia deixar de ser, o verdadeiro bacalhau assado “à Batista”.
Que posso dizer?
Bom, que esta casa sofreu variadíssimas remodelações, ampliações, melhorias, ao longo destes anos de serviço, que as caras dos funcionários se vão sucedendo (mantendo-se sempre a família “ao leme” desta casa), que Vilar já não é uma aldeiazeca perdida nos arredores, estando completamente urbanizada, que muita coisa mudou mas o bacalhau, esse, continua a ser uma especialidade. A qualidade deste foi sempre muito boa, o azeite – importantíssimo - magnifico, as batatas são de chorar por mais (a quem goste mais das batatas do que dopróprio bacalhau), a brasa está sempre no ponto e no ponto está sempre o bacalhau depois de assado.
Continua a valer a pena, sem sombra de dúvida.
Uma referência nesta nossa cidade.
Apenas um pequeno reparo: pela primeira vez achei que estava um pouco ensosso, talvez um pouco demolhado demais.
Fez-me lembrar um comentário à nossa pequena noticia sobre a vitória do Beira-Mar e sobre o resultado do Futsal/Sènior que também pecava por insípido mas, neste caso, também por inoportuno e até - prefiro pensar - irreflectido. Ficamos a saber que afinal existe uma espécie de “Alta Autoridade para a Comunicação…Bloguista” que define o que deve ou não ser abordado em cada blog!!
Enfim, voltemos ao Batista do Bacalhau que merece mais atenção:
Pois não desta vez, mas em outras ocasiões, comi outras especialidades desta casa das quais destaco o leitão (quando encomendado e solicitado o “capricho” na confecção) e o cabrito assado. Ambas muito boas.
Também deixo uma nota sobre o serviço de encomenda e “take-away” que disponibilizam, bem útil para quando se pretende uma boa refeição em casa sem o trabalho de a ter de preparar.
O espaço é agradável e bem menos barulhento que a sala de cima. O serviço eficaz.
E assim esteve bom o ambiente para a conversa fazer um périplo por temas como:
o nosso Rua do Vento, a sua pouca actividade (fica o nossa “Mea Culpa” colectivo e a promessa de alguma agitação em breve), os comentários pertinentes de alguns visitantes e uns mais descabidos de outros;
o Beira-Mar (que também é nosso), os seus últimos jogos, contratações, opções de gestão, etc…
as eleições autárquicas e seus resultados surpresa (para alguns);
a “dança das cadeirinhas” nos lugares da C.M. Aveiro, EMA, PDA e outras que tais;
a situação precária de alguns clubes da segunda divisão (e não só),
temas estes que serão, certamente, abordados nos próximos textos deste espaço.
Até lá, bom apetite
Saudações do Rua do Vento,
André Apolinário