5.29.2007

PELO BEIRA-MAR, SEMPRE (Parte XII)

Numa altura de situação económica difícil do Sport Clube Beira Mar, e com a descida á 2ª Liga, seria muito importante a repescagem de vários talentos a rodarem em vários clubes, saídos das escolas do Beira Mar, para a valorização activa dos nossos jovens, que fazem falta na actual equipa de futebol profissional, a serem incorporados a custo zero, a saber;

Diogo Valente, Cristóvão, André, Godofredo, Marcelo, Diogo Filipe, Bruno Resende, Ladeira, João Paulo, Mark Vale, Hippy, Baldé, Fábio, Semedo, Nelson, Pinho, Pires, Magno, etc., entre outros, com idades menores em formação.

Este foi um trabalho agressivo da ex-Direcção, com os seus custos, num investimento que surgiu seus valores e urge aproveitar, cujos talentos saídos a tempo das escolas de formação, que em boa hora deixamos, um Plano de Acção viável, em todas as vertentes que o clube obriga.

As actividades amadoras, são a vivência e futuro do nosso Beira Mar.

São ideias de reflexão, que todos devemos aproveitar e melhorar.


Óscar Paulo

5.21.2007

SPORT CLUBE BEIRA MAR – UM HISTÓRICO

É certo que atravessamos um momento difícil. Vamos disputar na próxima época a segunda prova mais importante do futebol português.

É tempo de reflexão e de decisão.

Temos que tirar partido destes momentos e projectar o futuro.

A grandeza de qualquer clube faz-se de conquistas e derrotas, de títulos, e nós temos vários entre os quais a Taça de Portugal, mas sobretudo, de pessoas.

É preciso estarmos com o nosso clube, críticos quando o tivermos de ser, mas unidos nas batalhas contra os nossos adversários e na defesa intransigente dos interesses do Sport Clube Beira-Mar.

Temos potencial, acreditem, temos potencial. Não podemos desperdiçar energias com lutas fratricidas.
O Sport Clube Beira Mar é um HISTÓRICO.
A Roque

4.23.2007

FPF versus TAÇA

Esta semana ficou provado a pouca relevância se dá à Taça de Portugal.
Um país com apenas duas competições e as competições profissionais apenas com 16 clubes, realizar as meias-finais da taça, segunda prova mais importante, a meio da semana às 21.00 horas é no mínimo discutível.

Sendo a situação financeira dos clubes grave e sendo possível arrecadar receitas através da taça é urgente repensar o modelo.

Aqui vai uma proposta: a partir dos oitavos de final, jogos a duas mãos e ao fim de semana.

A Roque

4.11.2007

ARBITRAGEM: UM PROBLEMA

Tenho andado deliberadamente ausente da blogosfera, mas o que vi ontem no jogo com o Benfica deixou-me “furibundo”.

Como já não faço parte da tribo do futebol, e a maior parte já mudou de telemóveis, não consegui descarregar a adrenalina.

O que vi:
O Sr. Lucílio Baptista apitou ao som da assistência.
O Sr. Lucílio Baptista actuou disciplinarmente em função do ruído.
O Sr. Lucílio Baptista adoptou critérios diferentes para as duas equipas.
O Sr. Lucílio Baptista inventou um penalty.
O que eu sei:
O Sr. Lucílio Baptista é de Setúbal.
O que eu já tinha visto:
O Sr. Lucílio Baptista marcar um penalty a favor do V. Setúbal com a falta a ser efectuada cinco metros fora da área. O Setúbal, nesse ano, não desceu.
O que o Soler sabe:
O Sr. Lucílio Baptista tem uma arbitragem sibilina.

Os presidentes da LPFP e da comissão de arbitragem iniciaram o mandato com a determinação de profissionalizar a qualquer custo a arbitragem. Disse nessa altura que não me parecia que essa devesse ser a principal preocupação do presidente de uma associação patronal, isto é, parecia-me existirem problemas mais graves e urgentes para resolver.

O que se verifica hoje na liga nacional, e confirmei-o este fim-de-semana em que tive a oportunidade de ver alguns jogos de vários campeonatos, é que a qualidade da arbitragem piorou. Verifiquei, inclusivamente, que alguns árbitros marcam faltas em função do ruído. O tempo útil de jogo é baixo. O número de paragens é elevado. Usa-se e abusa-se do fair-play. A comparação com outros campeonatos é agora ainda maior.

Existe justificação? Não sei, mas sei que as expectativas criadas quanto à profissionalização foram mal avaliadas. Sei ainda que o famoso processo do apito não teve ainda consequências. Sei ainda mais, os árbitros arguidos nesse processo foram “suspensos” e regressaram sem qualquer explicação.

Conclui-se, pois que a qualidade da arbitragem é má, a sua imagem é fraca e a LPFP nada tem feito no sentido de melhorar, bem pelo contrário.

A arbitragem é um problema com muitas variáveis, mas a principal é a formação e o comprometimento dos actores. Com estes actores pouco ou nada muda. Temos que dar lugar a uma nova geração.

Aveiro, 10 de Abril de 2007
A Roque

2.11.2007


Retirado do "Paskim"
Jornal da Confraria Gastronómica de S. Gonçalo
Edição de Janeiro

2.02.2007

É o autêntico "Bailinho da Madeira"

Mas que bailinho é este, a meio da época, no nosso Beira-Mar?! Que corropio desenfreado, que nem numa pré-época se adimite!!!

Não estarão estes directores a passar-se a si mesmos o pior dos atestados, ao demonstrar que afinal, havia tanta coisa para mudar???

11 saidas (para já), 11 entradas (para já) na época de Dezembro...Desculpem lá o desabafo, mas assim, realmente não há $$$ que chegue. Ñão deixámos os cofres cheios, mas pelo menos dividas não deixámos nehumas. Realmente assim percebo as palavras do actual presidente quando se queixa que o $$$ não chega.... É o descalabro, vale tudo.

Recomendo que leiam o post "o cozinhado de Janeiro" do Quintaneiro no seu Blog "Bancada Norte" - www.bancadanorte.blogspot.com

Só posso desejar sorte, sinceramente, pois nada de mau quero para o clube. MAs que vamos precisar de muita vamos.

André Apolinário

1.25.2007

PARABÉNS EUSÉBIO!!!


A turma do Rua do Vento gostaria de felicitar todos os atletas, colaboradores e dirigentes que fizeram parte da história do Beira-Mar, na sua data de aniversário, mas tal tarefa torna-se impossível.

Mas faça-se esse reconhecimento àqueles que acabamos por saber a sua data de aniversário, razão porque não podemos deixar passar em branco o dia de hoje em que Eusébio da Silva Ferreira, faz 65 anos de idade.

Eusébio, foi atleta do Beira-Mar na época 76/77, facto que continua a surpreender muitos dos sócios e simpatizantes mais jovens ou simpatizantes de outros clubes, e o valor da sua contratação e vencimentos, nesse então, foram praticamente garantidos com as receitas de bilheteira do público que vinha ver o “Rei” em pleno Mário Duarte (velho).

A sua passagem pelo Beira-Mar foi curta mas certamente estará nas boas memórias de muitos dos sócios e simpatizantes que viram o Pantera Negro a vestir de …. Aurinegro!!

Felicidades e muita saúde, Eusébio!!!

1.19.2007

Ventos de S. Roque #25: Toda a Diferença

A Premier League, anunciou ontem que vendeu os direitos televisivos para os próximos três anos, por mais de quatro mil milhões de euros. Mais de 1,3 mil milhões/ano, ou seja, cerca de 67 milhões/ano/equipa.

Na LPFP, o somatório das receitas relativas aos direitos televisivos de todos os clubes é inferior à receita média de um clube inglês.

É claro que a escala é diferente, mas vejamos:

1-Em Inglaterra, quem negoceia estes direitos é a League. Em Portugal, são os clubes, individualmente.

2-Em Inglaterra, a League impõe esta metodologia. Em Portugal, a metodologia é imposta por: Porto, Sporting e Benfica.

3-Quem decide são os clubes. Cada clube um voto, mas não se consegue alterar a metodologia.

Conclusões:

a)- a Premier League trabalha para garantir receitas aos seus associados.

b)- a LPFP está preocupadíssima com a profissionalização dos árbitros.

c)- Em Inglaterra, e outros países desenvolvidos as receitas dos clubes são em função da sua classificação.

d)- Em Portugal, são em função da sua posição relativa na sociedade (típico do terceiro mundo).

e)- Em Portugal, os clubes perdem deliberadamente força negocial, em Inglaterra é exactamente o inverso.

f)- Sendo este tipo de receitas determinante para os clubes, em Inglaterra cultiva-se a competitividade e em Portugal privilegia-se um cartel . O cartel dos campeões.

g)-a LPFP, organização de clubes e sad`s, tem como prioridade o estatuto dos árbitros, a League tem como objectivo a saúde financeira dos seus associados.

Faz….. TODA A DIFERENÇA
A. Roque

PELO BEIRA MAR, SEMPRE (Parte XI)

Ao ler o Jornal "O Aveiro" de 18/01/2007, a entrevista do Presidente da Direcção do Beira Mar, Sr. Artur Filipe, fiquei estupefacto com as declarações proferidas e da sua gestão no ano e meio de vigência.

Já neste Blog sob o título "Esclarecimento" de 18/01/07, nos referimos e provamos, às mentiras e desculpas sobre a situação caótica actual. Cabe-me a mim, enquanto responsável nos últimos cinco anos, pelas actividades amadoras, na Presidência de Mano Nunes, não deixar passar continuadamente mais mentiras (elas não passarão) porque a verdade nunca esquece, e venho esclarecer o seguinte: Tive o cuidado na primeira acção das minhas funções, ouvir o responsável das modalidades que me antecedeu, a fim de planear um projecto para quatro anos, que tinha como objectivo a consolidação de uma verdadeira escola de formação ao nível dos grandes clubes portugueses.
Como é do conhecimento de todos e pelo contributo que deixei como Vice-Presidente da Actividades Amadoras, e como primeiro responsável nas épocas 2000/2005, onde contei com a participação solidária de todos aqueles que contribuíram para o crescimento da vida do clube, esperava também uma palavra da recém direcção, para me questionar no trabalho em curso do ambicioso sonho, que todos planeamos na finalização da obra da colectividade a que todos pertencemos. Mas em vão.Esta foi talvez, a missão mais importante que procurei satisfazer na plenitude das minhas funções, para um engrandecimento da nossa colectividade.
Também aqui, quero deixar uma mensagem de agradecimento a todos que contribuíram financeiramente para este projecto e foram muitos, cuja viabilidade financeira nunca foi posta em causa, na satisfação dos planos traçados.
Gostaria ainda para não me repetir, para vos remeter a este blog, no meu artigo "Pelo Beira Mar, Sempre (Parte II)" de 15/11/2005, que vos deixo uma síntese do balanço positivo das actividades desenvolvidas por todos, onde deixamos talentos a rodar em vários clubes dos nacionais, entre outros em formação, que nos fazem falta na actual equipa profissional, a custo zero.
É este entre outros o conceito que considero mais importantes no desenvolvimento e filosofia a serem tomadas nos diferentes níveis exigíveis do clube, e, o compromisso de todos e de todas as forças vivas da cidade, que a ex-direcção deixou e deixei o meu contributo, para a consolidação e defesa exaustiva das modalidades, para bem do nosso glorioso Sport Clube Beira Mar.
Alertei ainda em devido tempo, para não acabarem com as modalidades amadoras, apontando pistas, agora postas em causa pelo Presidente do Beira Mar, que são o cerne da nossa existência, legado pelos seus fundadores, rico na sua história, e exigível pela vivacidade dos vindouros, no desporto, na cultura e no lazer dos nossos filhos, são a semente da colectividade futura, ponto primeiro e obrigação das causa nobres de quem dirige.

Foi assim ontem, na Presidência de Mano Nunes, terá de ser assim amanhã, custe o que custar, com responsabilidade, credibilidade, planeamento, verdade, trabalho, conhecimento e competência, levar o nosso Beira Mar bem alto, todos juntos conseguimos.O Beira Mar, não está à venda.

"NÃO Á EXTINÇÃO DAS ACTIVIDADES AMADORAS"

Óscar Paulo

1.18.2007

ESCLARECIMENTO







Na sequencia da convulsão interna e externa do Sport Clube Beira Mar e para a qual nada contribuímos, verificamos que o sr. Presidente do clube em entrevista hoje ao “O AVEIRO” (http://www.oaveiro.pt) faz afirmações que revelam ignorância ou má fé.

Acreditamos ser difícil explicar os resultados desportivos e financeiros, não comentamos.
Mas tentar justificar com mentira e responsabilizando terceiros, nomeadamente a anterior direcção, não admitimos.

Esclarecemos que não deixamos um cêntimo de divida ao fisco e segurança social, deixando o clube, em 29 de Junho, com todos os vencimentos e subsídios de férias pagos.

Deixamos de créditos de terceiros, entretanto já recebidos mais de 500.000,00€.

Deixamos um contrato anual de TV no valor de 1.500.000,00€

Deixamos contratos de patrocínio anuais no valor de 275.000€.

Deixamos um contrato anual de utilização de lugares especiais de 500.000,00€.

Deixamos um contrato anual de desenvolvimento desportivo de 240.000,00€.

Descemos de divisão, é um facto, prometemos que se não atingíssemos os objectivos demitíamo-nos, cumprimos.
Prometemos que caso não aparecem candidatos à liderança, assumiríamos essa responsabilidade. Cumprimos.

Durante estes mandatos passamos pela liga de honra e utilizamos o EMA.

Admitimos avaliações subjectivas do nosso desempenho não admitimos a justificação seja do que for com mentira.

Esperamos que o legado da actual direcção seja no mínimo o mesmo.

Os elementos da anterior direcção do Sport Clube Beira-Mar

(outros valores ou detalhes foram fornecidos nos diversos artigos, nomeadamente a 12-06-2006 e 15-12-2005 - recomendamos a sua consulta no nosso arquivo)

1.08.2007

Muito me contam.....


Não posso deixar de manifestar o meu espanto sobre esta(s) notícia(s) que surgiram no Site Oficial do clube:




"Comunicado

Actualização: A Direcção do SC Beira-Mar informa que o nome da empresa com quem fez um acordo, a Inverfutbol, só tem actividade como fundo de investimento em jogadores de futebol e pertence ao Grupo Cursach, com sede no Edifício Grupo Cursach, Polígono San Valentin, em Palma de Mallorca, Espanha, não tendo relação com propalada actividade em apostas ou sites de apostas, ou relacionamento com a Bwin.

Com vista ao fortalecimento estrutural, a curto e médio prazo do SC Beira-Mar, a Direcção do Clube e a empresa Inverfutbol, com sede em Espanha, fizeram um acordo, cujos reflexos serão notórios ao nível de algumas mudanças na equipa profissional de futebol.

Nesse sentido, e porque uma das alterações prende-se com o comando técnico da equipa principal, foi esta noite, em reunião extraordinária e expressamente convocada para o efeito, acordada a rescisão do vínculo contratual com o treinador Carlos Carvalhal, sendo substituído no cargo pelo treinador Francisco Soler.

A Direcção do SC Beira-Mar e o treinador Carlos Carvalhal tiveram oportunidade, em reunião, de concretizar a rescisão contratual por mútuo acordo.Aveiro, 7 de Janeiro de 2007

A Direcção do SC Beira-Mar " (in www.beiramar.pt)


A minha avózinha sempre dizia..." Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti".... pois assim seja, só espero verdadeiramente que a actual direcção não venha a sofrer na pele as criticas que a anterior direcção (da qual fiz parte) sofreu quando celebrou o tão difamado protocolo com o Stellar Group, que tinha intenções muito idênticas as agora apresentadas neste comunicado.

Espero sinceramente que as intenções se traduzam em realidades e o clube saia beneficiado mas confesso que me apetece rir quando me lembro de certas passagens que envolviam alguns dos actuais directores e os seus comentários e criticas sobre este tipo de protocolos.... e aconsulta que deveria ser feita aos sócios para o efeito.

Enfim... agua mole em pedra dura....

1.03.2007

Ventos de S. Roque # 25 - Competetividade

Um dos objectivos que se pretendiam atingir com a redução do número de equipas a disputar as competições profissionais, era o aumento da competitividade e o consequente aumento de receitas.

Uma das formas de comparar a competitividade, é relacionar o somatório dos pontos alcançados pelos três primeiros, com os obtidos pelos três últimos:
2000/01= 2,95
2001/02= 2,51
2002/03= 2,16
2003/04= 2,85
2004/05= 2,00
2005/06= 2,63
2006/07= 3,92
Como se pode verificar, esta época está a ser claramente a menos competitiva do século. A época 2004/05 foi a mais disputada.

Diminuir o número de clubes foi um erro determinado fora das estruturas do futebol, e, que os seus agentes inexplicavelmente acederam.

Em Inglaterra, quase todos os clubes já têm 30 ou mais jogos oficiais realizados, nós atingiremos esse nível no final da época (muito pouca competição para atletas profissionais).

Esta paragem de Inverno foi excessivamente longa e prejudicial para os clubes. A competição deu lugar à escrita. Estuda-se já o lançamento de várias obras literárias para período homólogo da próxima época.

A preocupação em Portugal é manter os poderes estabelecidos, daí que os três grandes clubes apoiem esta redução. Querem conquistar todas as competições onde entram. Não têm que fazer opções. Para estes clubes a competitividade interna quanto menor, melhor. É exactamente o contrário das ligas economicamente sustentáveis.

A competitividade é um dos factores de desenvolvimento em qualquer área de negócio.
A Roque