Politicamente, quando um governo é substituído por outro de cor diferente, começam a detectar-se nos primeiros meses de governação os efeitos da febre do poder. Medidas anteriormente tomadas e resultado de análises e estudos ponderados, são radicalmente alteradas ou sumáriamente suspensas, muitas das vezes sem tempo para uma análise critica cuidada. E muitos são os exemplos que poderíamos indicar, veja-se os casos do Rendimento Mínimo Garantido, da construção do TGV ou do Metro do Porto.
Mas nem só os governos adoptam essa postura, pois a febre já chegou aos clubes desportivos.
Veja-se em relação ao Sport Clube Beira-Mar exemplos recentes desse comportamento, que julgávamos ser exclusivo da classe política:
§ O site do clube na Internet, funcionava excelentemente, tinha uma imagem gráfica de elevada qualidade e era de consulta obrigatória dos sócios. Passou a ter uma imagem gráfica dúbia, fruto da esperteza saloia de quem lhe alterou as cores e indicou ter sido desenvolvido pelo Departamento de Marketing do SCBM, que não foi. E quanto aos textos lá inseridos, comentários para quê!
§ O equipamento para a nova época estava escolhido e era auri-negro. Foi suspensa a sua execução, e apareceu-nos um auri-auri – dizem que negro. A meio do caminho arrependeram-se do auri-só, e das meias azuis.
Para bem do SCBM, acho que, independentemente de quem tomou a decisão, o que serve os interesses dos sócios e do clube deveria ser preservado, independentemente dos gostos, pois cada um tem o seu.
Apoio as iniciativas de afirmação e valorização patrimonial do clube, casos da indigitação do responsável pelo Museu e da aquisição do autocarro, mas reprovo as políticas de desmantelamento do que funcionava e era vantajoso para o SCBM.
João de Sousa
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1 comentário:
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Pompeu da Silva
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